Temperatura vai subir com dados de inflação no radar: O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Na semana passada, a curva de juros mais uma vez encerrou em alta, com os vértices mais curtos apresentando uma elevação maior na semana. Desta vez, a inclinação da curva reduziu e passou a precificar a taxa terminal da Selic em dois dígitos.

Segundo relatório semanal do time de renda fixa da XP Investimentos, o movimento se deve, novamente, ao movimento alinhado aos treasuries durante a semana, que subiram ao final da sexta-feira (19).

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No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana estáveis. Segundo o relatório, na quinta-feira (18), o índice IDEX-DI fechou em 1,92%, ante 1,94% da semana passada.

Quanto ao prêmio das debêntures isentas, as analistas de renda fixa indicam que terminaram em queda. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1.087 milhões, R$ 565 milhões em debêntures incentivadas, R$ 215 milhões em CRIs e R$ 338 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Por aqui, a semana de indicadores começa apenas na quarta-feira (24), com o Índice de Confiança do Consumidor, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre).

Quinta-feira (25), o mercado conta com a Reunião do CMN, além da divulgação dos indicadores do FGV, o Índice de Confiança da Construção e o INCC-M, ambos referentes a abril. Por fim, o IPCA-15, referente ao mês de abril, fecha a semana na sexta-feira (26).

Já na agenda internacional, os investidores aguardam pelos dados de abril do PMI do Setor de Serviços, Industrial e Composto, além do Índice de Preços PCE e Gastos do Consumidor, referentes a março.

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Vale lembrar que o PCE é o índice inflacionário preferido do Federal Reserve e pode dar dicas sobre os próximos passos da política monetária americana.

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