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Temores sobre Ômicron derrubam ações europeias após reuniões de BCs

17 dez 2021, 14:51 - atualizado em 17 dez 2021, 14:51
Banco da Inglaterra
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) subiu inesperadamente os juros na quinta-feira, um dia após o Federal Reserve sinalizar planos de aumentar as taxas já em 2022 (Imagem: Reuters/Henry Nicholls)

As ações de bancos e empresas de luxo lideraram perdas nesta sexta-feira, deixando as ações europeias no vermelho no acumulado da semana após sinais mais “hawkish”, ou duros com a inflação, de uma série de grandes bancos centrais, em meio ainda a preocupações crescentes sobre o impacto econômico da variante Ômicron do coronavírus.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,56%, a 473,90 pontos, depois de saltar na quinta-feira, quando o Banco Central Europeu (BCE) reduziu ligeiramente o estímulo emergencial, mas prometeu continuar a apoiar a economia.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) subiu inesperadamente os juros na quinta-feira, um dia após o Federal Reserve sinalizar planos de aumentar as taxas já em 2022.

Com os mercados ainda digerindo a decisão do BCE, os bancos caíram, com os rendimentos dos títulos da zona do euro também em declínio.

O STOXX 600 perdeu 0,3% na semana e agora está mais de 3% abaixo de picos recordes registrados em novembro.

Em meio a temores sobre a variante Ômicron do coronavírus, alguns países europeus se preparavam para impor mais restrições a viagens, entre outras medidas, nesta sexta-feira.

Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,13%, a 7.269,92 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,67%, a 15.531,69 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,12%, a 6.926,63 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,64%, a 26.611,41 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,82%, a 8.311,60 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,14%, a 5.439,93 pontos.