Henrique Meirelles

Temer se reúne com Maia e ministros para discutir reforma da Previdência

08 nov 2017, 11:19 - atualizado em 08 nov 2017, 11:19
Yara Aquino e Kelly Oliveira – Repórteres da Agência Brasil

O presidente Michel Temer está reunido com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e relator da reforma da Previdência na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), para discutir a reforma que aguarda votação na Casa.

Também participam da reunião o secretário de previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, e o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que presidiu a comissão especial que analisou o tema.

Em vídeo divulgado na noite de ontem (7) no Twitter, o presidente Michel Temer pediu apoio aos cidadãos do país para aprovar a reforma. Depois de reuniões com líderes da base aliada da Câmara dos Deputados na segunda (6), e do Senado, ontem (7), o governo já admite mudanças no texto da reforma para que, pelo menos, parte dela seja aprovada ainda este ano. Como se trata de emenda Constitucional, para aprovar a reforma na Câmara serão necessários, pelo menos, 308 votos favoráveis.

Na segunda-feira, ao discursar na abertura da reunião com os líderes da Câmara, Temer disse que, mesmo que não se consiga fazer tudo o que for necessário na reforma, é importante avançar para que quem vier depois possa fazer uma revisão na Previdência. “A reforma da Previdência é a continuação importante, fundamental para fecho das reformas que estamos fazendo. Continuarei empenhando nela, trabalharei muito por ela. Por mais que não se consiga fazer tudo, se permita que quem venha depois, mais adiante, que possa fazer uma nova revisão da Previdência Social”.

Ontem (7), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a reforma da Previdência não é mais uma opção. “A reforma não é uma questão de escolha, ela terá que ser feita em algum momento, é uma questão fiscal, numérica”. Ele comentou a declaração dada na segunda-feira (6) por Temer sobre as dificuldades para a aprovação da reforma da Previdência.

“O presidente reconheceu as dificuldades, é um processo controverso em qualquer lugar do mundo, não há dúvida. O presidente reconheceu esse fato para as lideranças partidárias que ali estavam expressando as suas preocupações”, afirmou o ministro.

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