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Telefônica Brasil (VIVT3) aprova pagamento de R$ 200 milhões em JCP, além de grupamento e desdobramento das ações

14 mar 2025, 8:19 - atualizado em 14 mar 2025, 10:25
telefônica brasil jcp
A Telefônica Brasil anunciou a aprovação de JCP, além de grupamento e desdobramento das ações (Imagem: Getty Images/Canva Pro)

A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, irá pagar o montante bruto de R$ 200 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme aprovado pelo conselho de administração.

Segundo o comunicado enviado ao mercado na quinta (13), devido à retenção do imposto de renda da fonte, de 15%, o montante líquido fica em R$ 170 milhões. Com isso, o valor líquido por ação é de R$ 0,10487087562.

Terão direito ao provento acionistas com posição acionária em 24 de março de 2025. Após este dia, a negociação das ações da companhia se dará “ex-juros”.

A data do pagamento não está definida ainda, no entanto, a Telefônica Brasil esclarece que ocorrerá até 30 de abril de 2026.

O valor por ação pode sofrer ajustes, considerando a base acionária da companhia em 24 de março de 2025, devido a eventuais aquisições de ações por meio do programa de recompra vigente.

Acionistas que são isentos da retenção de imposto de renda na fonte deverão comprovar a condição até o dia 31 de março, junto ao Bradesco.

Grupamento e desdobramento de ações da Telefônica Brasil

Também em comunicado divulgado na quinta (13), a dona da Vivo anunciou a aprovação da proposta de grupamento das ações da companhia na proporção de 40 ações para 1 ação.

O grupamento de ações é um caminho utilizado para elevar o valor de uma ação, consolidando um número de ações existentes em um número menor, resultando assim em um aumento proporcional no valor de cada uma.

A companhia anunciou ainda o desdobramento das ações, que define que 1 ação grupada passe a corresponder a 80 ações, sem alterar o valor do capital social da companhia.

Também conhecido como split, o desdobramento de ações eleva a quantidade de ações em circulação, resultando na divisão do preço das ações na mesma proporção do desdobramento, configurando uma estratégia para ajustar o preço das ações e elevar a acessibilidade e atratividade no mercado.

Segundo a companhia, a operação visa maior liquidez às ações e melhoria no processo de formação do seu preço, por meio do aumento da quantidade de ações em circulação efetivamente negociadas e ajuste na sua cotação.

Alémdisoo, a Telefônica Brasil elenca as seguintes razões:

  • Redução dos custos operacionais e administrativos decorrentes da atual configuração da base acionária da companhia;
  • Maior eficiência na gestão de sua base acionária;
  • Incremento de eficiência dos sistemas de registro de ações escriturais e de custódia;
  • Aprimoramento da prestação de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas; e
  • Maior eficiência na distribuição de proventos aos acionistas.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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