Telefônica Brasil (VIVT3) aprova pagamento de R$ 200 milhões em JCP, além de grupamento e desdobramento das ações

A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, irá pagar o montante bruto de R$ 200 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme aprovado pelo conselho de administração.
Segundo o comunicado enviado ao mercado na quinta (13), devido à retenção do imposto de renda da fonte, de 15%, o montante líquido fica em R$ 170 milhões. Com isso, o valor líquido por ação é de R$ 0,10487087562.
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Terão direito ao provento acionistas com posição acionária em 24 de março de 2025. Após este dia, a negociação das ações da companhia se dará “ex-juros”.
A data do pagamento não está definida ainda, no entanto, a Telefônica Brasil esclarece que ocorrerá até 30 de abril de 2026.
O valor por ação pode sofrer ajustes, considerando a base acionária da companhia em 24 de março de 2025, devido a eventuais aquisições de ações por meio do programa de recompra vigente.
Acionistas que são isentos da retenção de imposto de renda na fonte deverão comprovar a condição até o dia 31 de março, junto ao Bradesco.
Grupamento e desdobramento de ações da Telefônica Brasil
Também em comunicado divulgado na quinta (13), a dona da Vivo anunciou a aprovação da proposta de grupamento das ações da companhia na proporção de 40 ações para 1 ação.
O grupamento de ações é um caminho utilizado para elevar o valor de uma ação, consolidando um número de ações existentes em um número menor, resultando assim em um aumento proporcional no valor de cada uma.
A companhia anunciou ainda o desdobramento das ações, que define que 1 ação grupada passe a corresponder a 80 ações, sem alterar o valor do capital social da companhia.
Também conhecido como split, o desdobramento de ações eleva a quantidade de ações em circulação, resultando na divisão do preço das ações na mesma proporção do desdobramento, configurando uma estratégia para ajustar o preço das ações e elevar a acessibilidade e atratividade no mercado.
Segundo a companhia, a operação visa maior liquidez às ações e melhoria no processo de formação do seu preço, por meio do aumento da quantidade de ações em circulação efetivamente negociadas e ajuste na sua cotação.
Alémdisoo, a Telefônica Brasil elenca as seguintes razões:
- Redução dos custos operacionais e administrativos decorrentes da atual configuração da base acionária da companhia;
- Maior eficiência na gestão de sua base acionária;
- Incremento de eficiência dos sistemas de registro de ações escriturais e de custódia;
- Aprimoramento da prestação de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas; e
- Maior eficiência na distribuição de proventos aos acionistas.