Telebras tem alta de mais de 8% com permuta relacionada a cabo submarino
Por Investing.com – As ações da Telebras (TELB3) são negociadas com forte valorização de 8,33% a R$ 32,50, no início da tarde desta quinta-feira na bolsa paulista. No final da tarde de ontem, por meio de fato relevante, a companhia informou a confirmação da primeira etapa da transação de permuta da totalidade de sua participação acionária nas empresas EllaLink e Cabos Brasil Europa por Direito Irrevogável de Uso (IRU) no Cabo Submarino a ser lançado pela empresa Ellalink Ireland.
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O cabo interligará diretamente o Brasil à Portugal. O fechamento financeiro do Cabo Submarino e a entrada em vigor do Contrato de Fornecimento com o fabricante ocorreram dia 31/12/2018, e o recebimento pela Telebras do pagamento do preço das ações das empresas EllaLink e Cabos Brasil Europa ocorreu em 02/01/2019.
De acordo com a companhia, parte desses recursos serão revertidos em Direito Irrevogável de Uso (IRU) no Cabo Submarino, que serão remetidos à empresa EllaLink Ireland.
O início da operação do cabo submarino está previsto para 30 de janeiro de 2021. No comunicado, a Telebras reafirma sua missão, garantindo comunicações seguras e estratégicas, oferecendo uma alternativa em internet para o governo brasileiro.
Novo governo
A Telebras ficará mantida sob o guarda-chuva do Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, sob o comando do ministro Marcos Pontes. A estrutura do MCTIC fica praticamente intacta e deixa de ganhar o Inmetro e o INPI, como tinha sido anunciado anteriormente.
O novo presidente da Telebras deve ser o coronel reformado Waldemar Gonçalves Ortunho, homem forte do grupo de transição que integrava a pasta de C&T e elo entre os militares durante a campanha de Jair Bolsonaro.
Em sua posse, o ministro definiu os nomes que irão compor as vagas das secretarias do Ministério. Mas ainda não foram formalizados os nomes das estatais e demais entidades vinculadas à sua pasta.
Pontes disse, em conversa com os jornalistas, que já tem uma equipe estudando a parte jurídica do contrato entre a estatal e a norte-americana Viasat. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que fossem refeitas várias cláusulas do contrato entre as duas empresas, que têm reapresentar as novas condições ao tribunal.
Ele disse ainda que irá buscar ganhos de eficiência nas duas estatais vinculadas à sua pasta – a Telebras e os Correios – e, para isso, irá criar um grupo de trabalho para tratar do tema.