Economia

Tecnologia e ciência devem pautar agricultura, diz ex-ministro Alysson Paulinelli

27 nov 2019, 7:25 - atualizado em 27 nov 2019, 7:26
Alysson Paulinelli
Agricultura Alysson Paulinelli, um dos responsáveis pelo processo de modernização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na década de 1970 (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

O Instituto Fórum do Futuro reúne nesta semana, em Brasília, um grupo de acadêmicos, formuladores, gestores públicos e privados com o objetivo de debater propostas para o desenvolvimento sustentável da agricultura no país, no Seminário Alimento e Sociedade.

O instituto é presidido pelo ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli, um dos responsáveis pelo processo de modernização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na década de 1970.

Em entrevista à Agência Brasil, Paulinelli defendeu amplo estudo dos biomas brasileiros para nortear limites de uso no presente e no futuro.

“Esse esforço é no sentido de fazer com que o Brasil conheça os seus biomas, os seus limites de uso, para definir bem o que pode e o que não deve ser usado, qual a tecnologia que garante a manutenção dos recursos naturais e, logicamente, a sua estabilidade ecológica. Quem vem primeiro é a ciência e tecnologia”, afirma.

O evento é de participação gratuita e será realizado nesta quarta (27) e quinta-feira (28), no Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), na capital federal.

Está prevista a presença de ex-ministros, além de representantes da Embrapa, de universidades públicas e do setor empresarial. A ministra Tereza Cristina (Agricultura) é uma das presenças aguardadas para o painel de abertura.

A programação do evento prevê debates sobre questões como a pesquisa agroalimentar, o uso de agrotóxicos, controle biológico, a água, p desperdício de alimentos, a biotecnologia, entre outros.

Um dos destaques do seminário é a apresentação de resultados do projeto-piloto Biomas Tropicais, desenvolvido pelo Fórum do Futuro, para analisar possibilidades e limites de uso dos recursos naturais.

A primeira etapa foi concluída a partir de uma pesquisa no cerrado e o instututo pretende fazer parceria com entes públicos e privados para expandir a pesquisa aos demais biomas brasileiros.

“Quando pensamos em fazer esse estudo, foi pensando em fazê-lo em rede, por meio de co-working, trazendo cientistas, e trabalhar nesse foco de usar um recurso natural conhecendo seus limites e, principalmente, as tecnologias que te permitem mexer nesse recurso com garantia de sustentabilidade”, afirma Paulinelli.

 

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