Techs na Bolsa: É hora da virada? Veja o que esperar do 3T22, segundo XP
As techs vêm sofrendo na bolsa desde o início do ciclo de juros, que começou no começo do ano passado. Para o terceiro trimestre de 2022, a XP espera resultados sólidos para as empresas de tecnologia em meio a um terceiro trimestre desafiador.
“Acreditamos que o melhor desempenho neste trimestre em crescimento de receita será a Totvs (TOTS3)”, dizem.
Mesmo em um cenário mais volátil, a Totvs foi impactada positivamente pela geração de caixa e resiliência dos negócios (principalmente no segmento de gestão), argumenta.
Ainda do lado positivo, a XP espera que Positivo (POSI3), Locaweb (LWSA3) e Intelbras (INTB3) reportem bons resultados.
Por outro lado, o destaque negativo vai para a Allied, dado o impacto negativo no segmento de distribuição.
Veja as principais empresas:
Positivo
A XP vê resultados sólidos para o terceiro trimestre, com crescimento de receita de 26% no ano, impulsionado principalmente pelos setores corporativo e público, “embora ainda haja contração do varejo no trimestre”.
“Em relação à rentabilidade, esperamos que a empresa apresente redução de -0,4pp na margem Ebitda, em 9,6%, devido às margens do segmento de varejo ainda pressionadas”, argumenta.
Por fim, a corretora espera um lucro líquido de R$ 35 milhões, queda de 4%.
Locaweb
A corretora vê a Locaweb apresentando resultados sólidos no terceiro trimestre. Os analistas projetam crescimento de receita líquida de 48% na base anual e 10% na trimestral, impulsionado principalmente pelo segmento de e-commerce e crescimento inorgânico.
“Em relação à rentabilidade, projetamos margem Ebitda de 16,9% (0,9 ponto percentual e 2,6 ponto percentual), tendência positiva, pois a Locaweb está expandindo sua margem trimestralmente”, dizem.
Totvs
A XP projeta resultados sólidos para a Totvs, refletindo a manutenção de um bom ritmo de vendas e repasses contratuais, evidenciando a resiliência de seu modelo de negócios no segmento de gestão.
“Estimamos um crescimento da receita consolidada de 21% por ano, impulsionado por uma tendência positiva em todos os segmentos”, acrescenta.
Em relação à rentabilidade, a XP vê expansão de 0,5 ponto percentual na margem Ebitda, devido à alavancagem operacional, além de uma melhora na dinâmica da margem no segmento de business performance, atingindo 24,0%.
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