Política

Tebet diz que novo arcabouço fiscal vai agradar o Senado

20 mar 2023, 19:20 - atualizado em 20 mar 2023, 19:20
Simone Tebet
Ministra Simone Tebet estava na reunião de apresentação do novo arcabouço fiscal para o presidente Lula. (Imagem: Adriano Machado/Reuters)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirma que fará o que for possível para ajudar o novo arcabouço fiscal a ser aprovado no Congresso.

“A forma como a equipe econômica moldou o arcabouço fiscal, conhecendo o Congresso Nacional, especialmente o Senado, vai agradar muito e vai de encontro para o que o Senado quer para o Brasil”, disse Tebet em conversa com jornalistas durante a premiação “Mulheres Exponenciais”, promovido pelo Esfera Brasil e a Conecta.

Ao ser questionada sobre se as áreas de Saúde e Educação terão regras menos rígidas na nova regra fiscal que substituirá o teto de gastos, Tebet se esquivou e afirmou que essa era uma pergunta que deveria ser feita para o ministro Fernando Haddad, da Fazenda.

Na sexta-feira (17), Tebet esteve na reunião de apresentação da proposta do novo arcabouço para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a ala política do governo não concorda totalmente com o texto desenhado pela Fazenda e Lula pediu para que Haddad converse com ampliasse as conversas com os entes políticos.

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O ministro cancelou a sua agenda desta segunda-feira (20) para abrir espaço para reuniões com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente. Segundo Haddad, ele apresentou em linhas gerais a regra fiscal para os líderes do Congresso e destacou que a nova proposta será apresentada antes da viagem de Lula para a China.

Em seu Twitter, Rodrigo Pacheco apontou que é preciso promover uma ampla discussão no Congresso, para assegurar os investimentos em políticas públicas sem deixar de lado a sustentabilidade das contas públicas.

No evento de hoje, Tebet recebeu o prêmio na categoria política. Em seu discurso, ela relembrou que tem uma visão econômica liberal, mas que isso que não significa que ignora a parte social. “É preciso ter cuidados com os gastos públicos e dinheiro naquilo que a sociedade precisa. É preciso ter prioridades e quando Lula diz que o pobre precisa estar no orçamento, eu estou totalmente alinhada com ele”, disse.

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