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Tchau, CrowdStrike: Musk remove software do sistema do X após apagão cibernético

20 jul 2024, 9:55 - atualizado em 20 jul 2024, 9:56
elon musk apagão
Na sexta-feira (19), empresas do mundo todo enfrentaram um apagão cibernético causado por uma falha no sistema de segurança da CrowdStrike. (Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes)

O bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), disse que o software do CrowdStrike foi removido de todos os sistemas da empresa, após a falha que causou um apagão cibernético em países do mundo inteiro.

Em sua conta na rede social, Musk respondeu um comentário, informando que deletou o sistema e ainda publicou uma imagem gerada por inteligência artificial de sala com um corredor de computadores pegando fogo, dizendo ser a sala de servidores CrowdStrike.

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Entenda o que foi o apagão cibernético

Na sexta-feira (19), sistemas de aeroportos, bancos, emissoras de televisão e até hospitais ao redor do mundo ficaram inacessíveis após uma falha da plataforma Falcon, da empresa de cibersegurança CrowdStrike.

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A ferramenta detecta e monitora possíveis ações de hackers. No entanto, uma atualização fez com que “falsos positivos” fossem identificados, levando a um bloqueio de diversos sistemas. Isso fez com que o Windows, sistema operacional da Microsoft, apresentassem a “tela azul da morte”, que bloqueia o acesso ao computador.

O Brasil foi um dos países menos afetados, mas, ainda assim, empresas brasileiras enfrentaram instabilidade em seus sistemas. Veja quais:

  • Cemig (CEMIG4): empresa afirma que apagão global afetou a estabilidade dos canais de atendimento da empresa, mas que operações de campo da companhia não foram afetadas.
  • Carrefour (CRFB3): Grupo foi afetado pela interrupção na plataforma Azure, da Microsoft, que teve uma interrupção no sistema de nuvem. Empresa afirma que está trabalhando para restabelecer serviços afetados.
  • Azul (AZUL4): companhia aérea afirma que voos podem sofrer atrasos pontuais em função de apagão, devido à intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas.
  • Nubank (ROXO34): empresa afirma que a maior parte de seus serviços operam normalmente, no entanto, houve impactos sobre as operações de canais de atendimento ao cliente.
  • Bradesco (BBDC4): sistemas dos canais digitais do Bradesco apresentam indisponibilidade na manhã desta sexta-feira.
  • Banco Pan (BPAN4): aplicativo enfrentou instabilidade na madruga de hoje devido a uma atualização de sistema por um de seus fornecedores, mas não atribuiu a falha diretamente ao apagão.
  • Anac: sistema brasileiro funciona normalmente, mas agência está monitorando eventuais atrasos.
  • Copel (CPLE6): ocorrência global impactou parte de seus sistemas de operação de distribuição e de atendimento ao cliente brevemente durante a madrugada de hoje, mas não houve prejuízos aos clientes.
  • Stone (STOC31): a empresa afirmou que operações da companhia foram impactadas, afetando a área de softwares da Linx e o Pagar.me, mas que serviços financeiros e pagamentos via maquininha não sofreram impactos e continuam operando normalmente.
  • Neoenergia (NEOE3): Grupo informou que alguns de seus serviços comerciais estão temporariamente indisponíveis.
  • Light (LIGT3): apagão cibernético afetou sistema e atrasou trabalho de equipes de campo. Equipamentos para normalização na Ilha do Governador e em Paquetá foram afetados.
  • XP Investimentos: produtos da corretora foram impactados.
  • Magazine Luiza (MGLU3): empresa informou que teve “aumento no tempo de processamento de seus pagamentos, motivado pela instabilidade sofrida por uma empresa parceira”.
  • Aneel: agência afirma que não houve impacto em seus sistemas computacionais, mas que distribuidoras de energia elétrica repassaram informações à Abradee sobre falhas em sistemas como call centers, aplicativos e despacho de equipes de campo, que estão sendo atendidas, alternativamente, via rádio.