Juros Futuros

Taxas dos DIs têm queda firme após decisão unânime do Copom sobre Selic

20 jun 2024, 12:05 - atualizado em 20 jun 2024, 12:05
Juros Futuros
(Imagem: inkdrop)

As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) registram quedas firmes na manhã desta quinta-feira (20), de 20 pontos-base em alguns vencimentos, com investidores eliminando prêmios da curva após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidir por unanimidade manter a Selic em 10,50% ao ano — em linha com o esperado pelo mercado.

A baixa dos juros futuros é mais intensa na chamada “barriga da curva”, entre os contratos até janeiro de 2026.

Confira o desempenho dos DIs hoje em relação ao fechamento anterior:

CÓDIGO NOME  ULT   FEC 
DI1F25 DI Jan/25 10,60% 10,67%
DI1F26 DI Jan/26 11,16% 11,30%
DI1F27 DI Jan/27 11,52% 11,58%
DI1F28 DI Jan/28 11,80% 11,82%
DI1F29 DI Jan/29 11,95% 11,94%
DI1F30 DI Jan/30 12,04% 12,04%
DI1F31 DI Jan/31 12,08% 12,07%
DI1F32 DI Jan/32 12,07% 12,09%
DI1F33 DI Jan/33 12,09% 12,07%

Profissionais ouvidos na noite de quarta-feira (19) pela Reuters já haviam projetado uma queda firme das taxas futuras, após os nove integrantes do Copom votarem pela interrupção do ciclo de cortes da Selic. A decisão unânime trouxe alívio depois de, no encontro de maio, o colegiado ter apresentado votos divididos sobre a taxa básica.

O recuo das taxas entre os contratos de prazos mais longos também é consistente, apesar de menor. A taxa do DI para janeiro de 2031 estava em 12,06%, em queda de 11 pontos-base ante o ajuste anterior (12,166%).

  • Como a decisão da taxa Selic pode impactar os seus investimentos? O economista Sergio Vale explica como comunicado do Copom poderá mexer com o cenário macroeconômico do Brasil nesta edição especial do Giro do Mercado, clique para assistir:

A baixa das taxas ocorre na contramão do exterior. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, avançam na volta do feriado de Juneteenth.

Às 11h54 (horário de Brasília), os juros projetados para o título de dois anos, mais sensíveis à política monetária norte-americana, subiam a 4,750%. Já os juros projetados para 30 anos, referência para o mercado de hipotecas, tinham avanço a 4,422% após renovar máxima intradia.

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