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Taxas do Tesouro IPCA+ consolidadas em 6,80%: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

28 out 2024, 10:34 - atualizado em 28 out 2024, 10:34
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Os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura na parte curta e fechamento na parte longa da curva. (Imagem: inkdrop)

Na última semana, o mercado acompanhou o evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) nos Estados Unidos, o qual foi marcado por uma preocupação da instituição pela dinâmica da dívida pública dos países. Apesar disso, mantiveram a projeção de crescimento global de 2024 e 2025 em 3,2%.

Por aqui, os investidores puderam acompanhar a divulgação do IPCA-15. Segundo os dados, a prévia da inflação do mês de outubro subiu 0,54%. O número — acima da expectativa do mercado — indica uma aceleração em relação à alta de 0,13% apurada em setembro.

Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com abertura na parte curta e fechamento na parte longa da curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,80%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam todos em alta durante a semana. O destaque de maior variação no período vai para NTN-F 2033, com 1,09%, e a menor ficou com LFT 2027, com 0,15%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em alta. O índice IDEX-DI fechou em 1,74%, contra 1,73% da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma leve alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 448 milhões em debêntures incentivadas, R$ 166 milhões em CRIs e R$ 369 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

Para começar, nesta segunda-feira (28), o mercado recebe as novas projeções do Relatório Focus. Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação deste ano de 4,50% para 4,55% e de 2025 de 3,99% para 4%.

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