Taxas de ocupação de UTIs para Covid no Brasil seguem muito críticas, diz Fiocruz
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As taxas de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinadas ao tratamento de Covid-19 no Brasil se mantiveram muito elevadas entre os dias 5 e 12 de abril, embora em patamar estável na comparação com a semana anterior, disse a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira.
Segundo boletim publicado pela entidade, 16 Estados e o Distrito Federal possuem taxas de ocupação superiores a 90%, com destaque para Mato Grosso do Sul, onde os leitos para Covid-19 atingiram ocupação total (100%) no período analisado.
Seis unidades da Federação –Pará, Amapá, Alagoas, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul– permaneceram com índices entre 80% e 89%, informou a Fiocruz, cuja classificação de risco aponta para “alerta crítico” quando as taxas superam o limiar de 80%.
Há ainda três Estados (Amazonas, Maranhão e Paraíba) em zona de alerta médio, com ocupações inferiores a 80%, mas superiores a 70%, e apenas um na zona de risco baixa –Roraima, que possui ocupação de 44%.
“As taxas de ocupação de leitos de UTI permanecem muito críticas, mas parece se consolidar lentamente a tendência de melhoria do quadro na Região Norte e em alguns Estados como Maranhão, Paraíba, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul”, disseram os pesquisadores da Fiocruz.