Finanças Pessoais

Taxa sobre Pix? ‘Fake news que prejudica o debate público’, desmente Haddad

10 jan 2025, 11:10 - atualizado em 10 jan 2025, 11:10
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(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu uma série de alegações que circularam nas redes sociais durante a semana, após novas regras estabelecidas pela Receita Federal para o Pix e outras transações financeiras. 

Em vídeo publicado na noite desta quinta-feira (9), o ministro afirmou que não foram criados impostos sobre o uso do Pix e ainda negou supostas taxações sobre a compra de dólares ou animais de estimação.

“Está circulando uma fake news que prejudica o debate público, prejudica a política, prejudica a democracia. Essas coisas estão circulando e nem sempre as pessoas têm tempo de checar as informações. Essas coisas são mentirosas”, afirmou.

A respeito de novas tarifas, Haddad reforçou o comprometimento em cobrar impostos das casas de apostas. “De fato os cassinos virtuais, chamados de bets, vão ter que pagar impostos como qualquer empresa instalada no Brasil”, disse.

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Pix continua gratuito

A confusão sobre uma suposta taxação sobre Pix começou após o anúncio de que a Receita Federal passa a receber dados de transações financeiras superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. 

Até então, o monitoramento da Receita era restrito a instituições financeiras tradicionais, como bancos públicos e privados, financeiras e cooperativas de crédito. Agora, o controle se estende às operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento, como plataformas digitais, aplicativos, bancos virtuais e varejistas de grande porte.

A medida abrange todas as operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, não se limitando ao Pix. A Receita Federal ressalta que o sigilo bancário será preservado.

O monitoramento será realizado por meio do sistema e-Financeira e tem como objetivo reforçar o controle e a fiscalização das operações financeiras no país. As medidas visam combater a evasão fiscal e promover a transparência nas transações.

gustavo.silva@moneytimes.com.br