Taxa do Pix? Lula usa vaquinha do Corinthians para combater fake news
Após diversos comentários circularam nas redes sociais sobre a taxação do Pix, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um vídeo na sexta-feira (10) em que mostra uma transação sendo feita por ele de R$ 1.013 para a vaquinha destinada à quitação da dívida da Arena Corinthians, seu time do coração.
Hoje, fiz um PIX para ajudar o Corinthians a pagar sua dívida e aproveitei o momento para desmentir as fake news que estão circulando nas redes sociais. Compartilhe a verdade. O governo não vai taxar as transações via PIX.
🎥 @ricardostuckert pic.twitter.com/P0uyiI0jNA
— Lula (@LulaOficial) January 10, 2025
“Todo mundo sabe que eu sou corinthiano. Nunca utilizei a camisa do Corinthians, mas hoje eu coloquei a camisa do Corinthians porque eu vou fazer uma doação via Pix. E por que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira”, diz durante o vídeo.
O estádio foi construído com financiamento da Caixa Econômica Federal, e a campanha busca arrecadar R$ 700 milhões para quitar a dívida. Até a tarde de sábado, a vaquinha já havia acumulado quase R$ 35 milhões em doações.
O Pix, lançado em 2020, é, atualmente, a principal forma de pagamento utilizada no país, sendo utilizado por 76,4% da população. Quase metade (46%) dos entrevistados que participaram do levantamento O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, do Banco Central, utiliza o Pix com bastante frequência.
PIX: Entenda a medida da Receia Federal
Ao contrário do que circula nas redes sociais, governo e os bancos não irão taxar as transações financeiras via Pix realizadas por pessoas físicas.
Desde o início do ano, a Receita Federal passou a receber dados de transações financeiras superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Essa medida abrange todas as operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, não se limitando ao Pix.
Até então, o monitoramento da Receita era restrito a instituições financeiras tradicionais, como bancos públicos e privados, financeiras e cooperativas de crédito. Agora, o controle se estende às operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento, como plataformas digitais, aplicativos, bancos virtuais e varejistas de grande porte.
*Com informações da Agência Brasil e Juliana Américo