Economia

Taxa de desemprego recua a 9,3% no trimestre encerrado em junho, diz IBGE

29 jul 2022, 9:16 - atualizado em 29 jul 2022, 9:16
desemprego
O resultado ficou abaixo da projeção do mercado, que apontava para uma taxa de 9,8% no trimestre encerrado em junho. (Imagem: Jeso Carneiro/Flickr)

A taxa de desemprego no país ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho de 2022. É o menor patamar para o período desde 2015, quando foi registrada taxa de 8,4%, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da projeção do mercado, que apontava para uma taxa de 9,8% no trimestre encerrado em junho.

Desta maneira, o mercado de trabalho manteve, no trimestre encerrado em junho, a queda do desemprego.

No trimestre até junho, o país tinha 10,1 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta retração de 15,6% frente a igual período do ano anterior (menos 1,9 milhão de pessoas).

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Trabalhadores

Entre abril e junho, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 98,3 milhões de pessoas, o maior já registrado na série da pesquisa, iniciada em 2012.

Isso representa um avanço de 3,1% em relação ao trimestre móvel anterior. São 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho, sendo 1,1 milhão na informalidade. Frente a igual trimestre do ano anterior, o aumento é de 8,9 milhões de trabalhadores.

Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,3 milhões no trimestre até junho de 2022, 1% a mais do que no trimestre imediatamente anterior (mais 1,1 milhão pessoas), e 4% acima de igual período do ano anterior (mais 4,1 milhões de pessoas). O montante também é recorde para a série da pesquisa.

A renda média dos trabalhadores ficou estável em R$ 2.652 no período. No ano, houve queda de 5,1%.

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