Tailândia renova alta do açúcar, inclusive no março que vai expirar proximamente
A Tailândia está dando força nos preços do açúcar em Nova York, na ICE Futures. A confirmação de que haverá uma quebra significativa na produção de cana e consequentemente no nível de açúcar reforçam os indícios já vistos de boas previsões para o adoçante em 2020 ou o ano-safra 20/21.
A seca matou 50% das lavouras nas regiões mais volumosas, o que deverá reduzir a temporada para 78 milhões de toneladas. E informações reportadas pela Bloomberg, com várias fontes industriais tailandesas, apontam para 8 a 8,5 milhões/t de açúcar, com excedente exportador de 6 milhões, contra quase 10 milhões/t embarcadas em 2019.
“Sim, a Tailândia está dando muito suporte aos preços”, avalia Eduardo Sia, trader da Sucden Brasil, uma das principais comercializadoras globais, com sede na França.
O contrato março, que andava lento, sem força para os 15 centavos de dólar por libra-peso, até 7 de fevereiro – inclusive porque é o vencimento que perderá sua condição de maior liquidez ao final do mês -, está subindo perto de 1,20%, a 15.25 c/lp (ao redor das 14h15, de Brasília)
O maio também sobe próximo dos 15 c/lp.
A Índia também vem com previsão de produção menor, embora as notícias mais recentes dizem que o país pode chegar ou exceder as 5 milhões/t em exportações com os preços melhores.
Como também o Brasil se movimenta com essa mesma expectativa a favor da commodity.