Investimentos em renda variável são aqueles em que a rentabilidade não é garantida e pode variar ao longo do tempo, de acordo com as condições do mercado. 

Diferentemente da renda fixa, onde o retorno é previsível e acordado previamente, os ativos de renda variável dependem de fatores como a oferta e demanda, desempenho de empresas e eventos econômicos. Por isso, esse tipo de investimento está sujeito a maior volatilidade.

A renda variável é amplamente utilizada por investidores que buscam maiores retornos, mesmo com o risco elevado. As empresas de capital aberto que negociam suas ações na bolsa de valores são um exemplo comum de ativos de renda variável. 

Como a renda variável funciona?

A renda variável funciona com base na negociação de ativos que têm seus preços determinados pelas condições do mercado. Os investidores compram esses ativos com a expectativa de que seu valor aumente no futuro – permitindo a venda por um preço superior. No entanto, o valor dos ativos também pode diminuir, levando a perdas para o investidor.

Os ativos são negociados em bolsa (no Brasil, por meio da B3), onde o preço é influenciado pela volatilidade do mercado, pela taxa de juros, e por outros fatores econômicos. Para minimizar os riscos, é essencial diversificar a carteira de investimentos, combinando ativos de renda variável com investimentos mais seguros, como os de renda fixa. 

Além disso, o investimento em renda variável exige uma análise cuidadosa do mercado, seja por meio de análise técnica (estudo de gráficos e padrões de preços) ou análise fundamentalista (estudo dos fundamentos da empresa, como lucros, dívidas e posição no mercado). 

O investidor deve estar preparado para as oscilações, entendendo que, a longo prazo, os ativos de renda variável tendem a oferecer retornos superiores, mas com riscos consideráveis.

Quais são os investimentos em renda variável?

Os principais tipos de investimentos em renda variável incluem:

  • Ações: representam a propriedade de uma parte de uma empresa de capital aberto. As ações são negociadas em bolsas e seu preço varia de acordo com o desempenho da empresa e as condições do mercado.
  • Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs): veículos de investimento que aplicam recursos em imóveis ou títulos relacionados ao setor imobiliário. As cotas dos FIIs são negociadas na bolsa de valores e têm preços variáveis.
  • ETFs (Exchange-Traded Funds): fundos que replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa. As cotas dos ETFs são negociadas em bolsa, com seu valor variando de acordo com as flutuações do mercado.
  • Criptomoedas: moedas digitais descentralizadas, como o Bitcoin, que apresentam alta volatilidade e são negociadas em plataformas específicas. As criptomoedas são um dos investimentos mais arriscados em renda variável.
  • Derivativos: instrumentos financeiros cujo valor deriva de outro ativo, como ações, moedas ou commodities. São amplamente utilizados para proteção (hedge) ou para especulação, podendo oferecer grandes retornos, mas também grandes riscos.

Esses são alguns exemplos dos principais ativos de renda variável disponíveis no mercado. Cada um deles oferece diferentes níveis de risco e potencial de retorno e cabe ao investidor escolher os ativos mais adequados para sua carteira de investimentos, sempre considerando seu perfil de risco e seus objetivos financeiros.

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