O Ifix (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) é um indicador da B3, a bolsa de valores do Brasil, que mede o desempenho dos principais fundos imobiliários (FIIs) listados no mercado brasileiro. 

Criado para oferecer uma referência do desempenho do setor de fundos imobiliários, o Ifix é composto por uma carteira teórica de FIIs selecionados com base em critérios como liquidez e participação no mercado.

Como o Ifix funciona?

Os FIIs são investimentos que aplicam recursos no setor imobiliário de forma indireta, por meio da aquisição de cotas de fundos que investem em imóveis comerciais, residenciais ou em títulos ligados ao mercado imobiliário. O Ifix, portanto, avalia o comportamento desse segmento de mercado, semelhante ao papel do Ibovespa em relação ao mercado de ações.

O funcionamento do índice é baseado na composição e no cálculo de uma carteira teórica de fundos imobiliários que refletem o desempenho do mercado de FIIs

A metodologia do Ifix considera vários aspectos:

  1. Composição da carteira: o Ifix é composto por uma seleção de FIIs que atendem a critérios específicos de elegibilidade, como volume negociado e valor de mercado. Somente os fundos que apresentam maior liquidez e são mais representativos do mercado são incluídos no índice.
  2. Peso dos fundos: cada fundo na carteira do Ifix tem um peso proporcional ao seu valor de mercado. Fundos com maior capitalização de mercado têm maior influência no índice, refletindo sua importância relativa no mercado.
  3. Rebalanceamento: a composição do Ifix é revisada periodicamente para garantir que o índice continue a representar de forma precisa o mercado de FIIs. Durante o rebalanceamento, fundos podem ser incluídos ou excluídos com base no cumprimento dos critérios de elegibilidade.
  4. Cálculo do índice: o valor do Ifix é calculado diariamente com base nos preços das cotas dos FIIs que compõem sua carteira. O cálculo leva em consideração as variações de preço e o pagamento de proventos, como dividendos, que são comuns nos fundos imobiliários.

Qual foi a rentabilidade histórica do Ifix?

A rentabilidade histórica do Ifix é um indicador importante para investidores que desejam compreender o desempenho passado do mercado de fundos imobiliários no Brasil. Embora a rentabilidade passada não garanta resultados futuros, ela pode oferecer insights sobre tendências e volatilidade no mercado de FIIs.

Nos últimos anos, o Ifix tem mostrado um desempenho positivo, refletindo o crescimento e a maturidade do mercado de fundos imobiliários no Brasil. Desde sua criação em 2011, o índice tem apresentado rentabilidades variáveis, influenciadas por fatores econômicos como taxas de juros, inflação e o desempenho geral da economia brasileira.

  1. Rentabilidade acumulada: o índice apresentou uma rentabilidade acumulada de 121,79% desde a sua criação, refletindo o crescimento do mercado de fundos imobiliários no Brasil.
  2. Rentabilidade anual: nos últimos 12 meses, a rentabilidade do Ifix foi de 5,50%. Esse desempenho é influenciado por fatores como variações nas taxas de juros, inflação e o desempenho econômico geral.
  3. Volatilidade: a volatilidade do Ifix nos últimos 12 meses foi de 4,29%, indicando o nível de flutuação nos preços dos FIIs que compõem o índice. A volatilidade acumulada desde o início do índice foi de 8,02%.
  4. Índice de Sharpe: esse índice, que mede o retorno ajustado ao risco, foi de -1,39 nos últimos 12 meses e -0,28 desde o início do índice. Valores negativos indicam que o retorno do Ifix foi menor do que a taxa livre de risco, ajustada pela volatilidade.

Em suma, o Ifix é um importante indicador do mercado de fundos imobiliários no Brasil, refletindo a performance de uma seleção de FIIs negociados na B3. Sua combinação de valorização das cotas e proventos pagos aos investidores faz dos fundos imobiliários uma opção atrativa para aqueles que buscam diversificação e renda passiva. 

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