Podemos definir as corretoras de investimentos como uma “ponte”, ou intermediária, entre o investidor e os investimentos. É por meio dessa plataforma que você poderá ter acesso a diversos produtos, como ações, fundos imobiliários, BDRs, títulos de renda fixa, etc.
Além disso, para atrair clientes, as corretoras costumam oferecer mais do que isso, como equipe de analistas para orientar o investidor, home broker — espaço onde o investidor dá a ordem de compra e venda de ativos e acompanha a variação dos papéis em tempo real –, simuladores de investimentos, análises de perfis de investidores, etc.
Como as corretoras funcionam?
Para abrir uma conta, geralmente, é necessário documentos como:
- RG;
- CPF
- Comprovante de residência
Lembrando que hoje esse processo de abertura está bem simplificado. É possível fazer tudo pela internet, bem rapidinho.
Depois que sua conta estiver aprovada, pronto: basta depositar o dinheiro e começar a investir.
É seguro investir em corretoras?
As corretoras são reguladas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Banco Central. Hoje, mais de 100 instituições estão cadastradas pela B3. Por isso, antes de escolher a corretora, é importante ter certeza que a mesma está apta para operar.
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Todo o investimento que você realiza fica registrado em seu CPF e seu nome. Ou seja, você não terá problema de ter os seus investimentos desviados, além de estar amparado pelo BC e pela CVM.
Como escolher uma boa corretora?
Em meio a tantas opções, qual corretora escolher? Primeiro, é necessário saber a reputação daquela instituição. Uma forma de descobrir isso é por meio de certificados que atestam a sua qualidade.
Entre os selos de aprovação, está o CETIP, que garante que a corretora é transparente e segura. A própria B3 também possui o seu certificado de qualidade, o Programa de Qualidade Operacional (PQO), que segundo a empresa, “compreende uma série de requisitos e práticas operacionais, baseadas nas regras do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”.
Outro atributo para se medir a qualidade da instituição é o atendimento e, mais importante, a estabilidade do sistema, uma das queixas mais frequentes de usuários.
A quantidade de produtos oferecidos também é outro aspecto que o investidor precisa estar atento. Quanto mais opções, melhor para você.
Os mais ofertados são:
- Ações;
- BDRs;
- Fundos imobiliários;
- Tesouro Direto;
- ETFs;
- LCAs;
- LCIs;
Taxas de corretagem
Esse é um ponto que o investidor precisa ter o cuidado redobrado, afinal, as taxas podem “encarecer” os seus investimentos. Existem corretoras que não cobram corretagem, valor pago na hora de comprar ou vender ativos. Por outro lado, outras cobram, mas oferecem um serviço melhor e mais personalizado.
Além disso, algumas instituições pedem uma taxa de custódia, ou seja, valor pago para registro ou armazenamento de títulos ou ações. Ela é mais comum para títulos públicos e depende do valor movimentado. Apesar disso, inúmeras plataformas isentam o investidor desse pagamento.
Importante saber: a isenção pode ocorrer conforme o volume de movimentação ou de acordo com as ações e negociações realizadas pelo investidor durante o mês.
Há também corretoras que cobram taxas de abertura e para a manutenção da conta, mas com a concorrência cada vez maior, a maioria isenta essa cobrança.
Já o emolumento são taxas cobradas não pela corretora, mas pela própria Bolsa de Valores em compra e venda de ações.
Investir por bancos ou corretora?
Não chegamos a falar aqui, mas os bancos também possuem corretoras. Junto com a abertura de contas correntes é possível abrir uma conta em alguma corretora dos grandes bancos.
No entanto, os bancos cobram mais taxas e oferecem oferta de produtos menor, não sendo muito indicados para investidores menores.