O Acordo de Paris é um tratado internacional que visa combater as alterações climáticas e limitar o aquecimento global a níveis sustentáveis. Firmado em 2015, durante a Conferência do Clima da ONU (COP21), o acordo foi assinado por 195 países, incluindo membros da União Europeia, do Oriente Médio e de outras regiões. 

O objetivo central do acordo é manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e, preferencialmente, limitá-lo a 1,5°C. Isso exige a redução significativa da emissão de gases de efeito estufa e a adoção de políticas de  sustentabilidade em diversos setores da economia.

Além de mitigar o aquecimento global, o Acordo de Paris promove o fortalecimento da capacidade dos países em lidar com os impactos das mudanças climáticas, incentivando a união de governos em esforços globais.

Como surgiu o Acordo de Paris?

O Acordo de Paris é resultado de décadas de negociações internacionais em torno da questão climática. Anteriormente, acordos como o Protocolo de Kyoto haviam tentado reduzir as emissões globais de carbono, mas o Acordo de Paris se destacou por envolver um maior número de países e por ser mais abrangente em seus objetivos.

Durante a COP21, realizada em Paris, em dezembro de 2015, líderes globais se reuniram para criar um pacto que estabelecesse metas mais rigorosas de combate às alterações climáticas.

O acordo foi estruturado com base em compromissos voluntários, conhecidos como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), em que cada país define suas próprias metas de redução de emissões, de acordo com suas realidades econômicas e capacidades. 

Isso garantiu uma participação mais inclusiva de países de diferentes níveis de desenvolvimento.

Quais os pontos importantes do Acordo de Paris?

O Acordo de Paris estabelece vários pontos importantes, que visam uma ação global coordenada para frear o avanço do efeito estufa:

  • Redução de emissões: os países signatários devem implementar políticas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, alinhadas às metas definidas em suas NDCs. Isso inclui investimentos em energias renováveis e o abandono progressivo de combustíveis fósseis.
  • Adaptação às mudanças climáticas: além de mitigar os impactos futuros, o acordo também incentiva os países a se prepararem para os impactos já inevitáveis, como eventos climáticos extremos e elevação do nível do mar.
  • Financiamento climático: países desenvolvidos devem apoiar financeiramente nações em desenvolvimento, fornecendo recursos para que estas possam implementar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
  • Revisão periódica: a cada cinco anos, os países devem revisar e aumentar suas metas de redução de emissões, garantindo um compromisso constante com o combate ao aquecimento global.

Esses pontos fazem do Acordo de Paris um marco importante na luta global contra as alterações climáticas, unindo esforços de diversos países para a proteção do meio ambiente.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar