Os fundos imobiliários são formados por grupos de investidores focados em investir em ativos imobiliários via compra de cotas. O capital investido por eles acaba sendo usado normalmente na construção de imóveis (prédios, condomínios, shoppings, etc), posteriormente postos à venda ou para aluguel.
Os investidores ganham com a distribuição de rendimentos pelo administrador do fundo, proporcional à aplicação de cada um, ou com a valorização da cota.
Quais são os tipos de fundos imobiliários?
O mercado normalmente divide os fundos imobiliários em dois grupos: fundos de tijolo (investimento focado em imóveis físicos) e fundos de papel (investimento em ativos financeiros do mercado e em cotas de outros fundos).
A diferença entre os dois tipos de fundos é que, com fundos de tijolo, o investidor recebe dinheiro com o lucro obtido da renda do aluguel ou da venda. Ele também consegue acompanhar a valorização dos imóveis que formam o portfólio do fundo.
No caso dos fundos de papel, o investidor ganha com o pagamento de juros.
Esses são os dois principais grupos do mercado de FIIs, mas é possível classificar os ativos em categorias mais detalhadas. Há fundos de fundos, de desenvolvimento imobiliário, shoppings, lajes corporativas, galpões, híbridos, recebíveis imobiliários (CRIs), entre outros.
Conheça o IFIX
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) é formado por uma carteira teórica de ativos e indica o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3 (B3SA3).
O IFIX é um índice de retorno total. Seu desempenho não só reflete as variações nos preços dos ativos, como também o impacto da distribuição de proventos por parte das companhias.
Por que investir em fundos imobiliários?
Os fundos imobiliários são uma opção interessante para quem quer entrar no setor imobiliário, mas não tem tempo para administrar um imóvel ou muito dinheiro para investir.
Os FIIs contam com mais algumas vantagens. Além de ser um processo menos burocrático do que comprar um imóvel, aplicar dinheiro em fundos cria a possibilidade de investir em empreendimentos de maior porte por um preço mais acessível.
Outros atrativos desse tipo de investimento são a isenção de imposto de renda e a distribuição regular de dividendos. O investidor ainda consegue reinvestir os dividendos em novas cotas.
Como investir em fundos imobiliários?
Para começar a investir em fundos imobiliários, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores para comprar e vender cotas.
A corretora servirá de ponte entre você e a Bolsa. Por isso, é fundamental fazer uma boa escolha, priorizando uma instituição que permite agilidade, eficiência e segurança nas aplicações.
Na hora de escolher o fundo, além do retorno, atente-se ao seu histórico e à qualidade da administração.
Aberta a conta na corretora e escolhido o fundo, você acessa o home broker e envia uma ordem de compra. As informações que deve repassar são: código de negociação do fundo, quantidade de cotas que deseja comprar e preço que está disposto a pagar por cota.
Quais são os riscos de investir em fundos imobiliários?
Saiba que, como todo investimento de renda variável, existem alguns riscos na hora de aplicar dinheiro. Os fundos imobiliários não são exceção.
Além dos riscos de mercado e liquidez, os FIIs estão suscetíveis a riscos de inadimplência, obra e vacância.
Há também o risco físico do imóvel – ou seja, danos decorrentes de enchentes, incêndios, desabamentos e depredações.