Comprar ou vender?

Taesa (TAEE11): Itaú calcula dividendos e diz se é hora de comprar ação

21 set 2024, 12:22 - atualizado em 21 set 2024, 12:22
Taesa
Segundo os analistas, o papel negocia com prêmio em relação à Alupar (ALUP11) e ISA Cteep (TRPL4) (Imagem: Facebook)

O Itaú BBA atualizou suas expectativas para as transmissoras e reiterou a recomendação ‘market perform’, ou seja, desempenho em linha com o mercado, equivalente a neutro, para a Taesa (TAEE11), com preço-alvo de R$ 37,5, antes em R$ 36,7.

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Segundo os analistas, o papel negocia com prêmio em relação à Alupar (ALUP11) e ISA Cteep (TRPL4), ou seja, está mais caro que seus concorrentes. A TIR, a taxa interna de retorno, da elétrica está em 7,6%, o que, na visão do Itaú, parece justo dado seu modelo de negócios de risco muito baixo.

E apesar da alta alavancagem esperada para os próximos anos, especialmente no curto prazo (4,9x dívida líquida/Ebitda em 2024-25), o BBA não vê isso como um entrave, já que espera uma rápida a desalavancagem pós-2026.

No caso dos dividendos, grande chamariz da companhia, o BBA espera rendimentos atrativos no médio a longo prazo, com retornos de 5,9% em 2024, 7,2% em 2025 e 8% em 2026.

“Não recomendamos vender a descoberto a ação, dado seu rendimento de dividendos atrativo, o que é muito importante para investidores de varejo”, diz.

ISA Cteep é compra para Itaú

No mesmo relatório, o Itaú elevou a recomendação da ISA Cteep de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 31,5, antes em R$ 26,5, o que abre potencial de alta de 28%.

Na bolsa, a companhia não vive os seus melhores dias. O papel acumula queda de 5,65% no ano, em meio à pressão da venda da participação da Eletrobras (ELET3). Porém, na visão do BBA, é justamente esse recuo que torna o papel interessante.

Os analistas recordam que enquanto a ISA caiu, os retornos estão em 9,6% em comparação com as outras ações do segmento, ao passo que veem a elétrica negociando a uma TIR (taxa interna de retorno) de 9,6%, “um potencial de alta interessante dado seu negócio de risco baixo”.

Ainda segundo o BBA, as estimativas refletem:

  • o resultado final da última redefinição tarifária para a concessão renovada;
  • uma perspectiva mais otimista para investimentos brownfield (melhorias em áreas já usadas);
  • e um fluxo de pagamento mais longo relacionado ao componente econômico do RBSE, que, na prática, é o quanto a empresa recebe pela distribuição e transmissão de energia elétrica.

O BBA ainda vê a companhia pagando altos rendimentos de dividendos de um dígito no curto a médio prazo, potencialmente atingindo 8,7% em 2024 (acima de seus pares), assumindo um pagamento de 75%.

As ações da Cteep são agora as mais líquidas entre as transmissoras.

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