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Taesa (TAEE11): Bancão gringo cita dois motivos para comprar ação agora

27 jan 2023, 16:07 - atualizado em 27 jan 2023, 16:09
Taesa
Para o BofA, a Taesa ainda poderia pagar cerca de 10% de rendimentos, mesmo assumindo um pagamento menor em 2023 (Imagem: Pixabay)

A Taesa (TAEE11) passou 2022 com restrições por parte dos investidores por conta das perspectivas de menores dividendos. Nos últimos seis meses, a ação caiu 16% contra o Ibovespa. Porém, para o Bank of America, após a queda, a ação voltou a ficar atrativa.

O banco elevou a recomendação da Taesa de venda para compra com preço-alvo de R$ 39, potencial de 8%. Segundo os analistas, existem dois motivos principais para a volta do otimismo:

  • a ação parece mais barata;
  • sentimento de risco diminuiu;

“Em nossa opinião, o desempenho ruim recente foi impulsionado principalmente por preocupações de que a alta alavancagem poderia prejudicar os rendimentos de dividendos da TAEE, que historicamente tem sido o principal ponto positivo para o caso de investimento”, coloca.

Porém, para os analistas, a Taesa ainda poderia pagar cerca de 10% de rendimentos, mesmo assumindo um pagamento menor em 2023.

Além disso, com a queda, a Taesa negocia a um nível muito menos exigente, já que agora se estima 200 bp (ponto-base) de patrimônio prêmio de risco.

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Investimentos podem diminuir dividendos da Taesa?

Por outro lado, o BofA diz que os  planos de crescimento ambiciosos da Taesa podem colocar os rendimentos em risco, “especialmente porque as autoridades planejam que o capex (investimentos) de mais de R$ 50 bilhões seja leiloado nos próximos 24 milhões”.

Porém, os analistas lembram que a alavancagem da Taesa ficaria acima de 4,5 vezes a dívida líquida sobre resultado operacional (ND/Ebitda) somente se a empresa comprometer R$ 4,5 bilhões nos próximos dois anos.

O retorno total esperado para a empresa é de 17%, considerando:

  • 1) rendimentos de dividendos de 9%;
  • 2) ganho de capital de 8% da compressão da TIR (taxa interna de retorno);
Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.