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Taesa (TAEE11): A informação ‘preocupante’, segundo a Genial; dividendos em risco?

14 ago 2024, 14:32 - atualizado em 14 ago 2024, 14:32
Taesa
(Imagem: Taesa)

A alavancagem da Taesa (TAEE11) a 4,0x dívida líquida/Ebitda no segundo trimestre (vs 3,8x no 1T24), maior nível do setor, não deixa de ser uma informação “preocupante” mesmo após a administração da empresa ter avisado que o nível aumentaria no último trimestre e que começaria a cair a partir do segundo semestre de 2024, disse a Genial Investimentos.

A corretora reiterou a recomendação de manutenção para o papel, com um preço-alvo de R$ 35, o mesmo nível atual das ações.

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A Taesa, além de possuir o maior nível de alavancagem, o que a limita em termos de adquirir novos projetos, tem o menor número novos de projetos em andamento e o menor prazo médio de concessão remanescente, sublinhou a corretora em relatório assinado por Vitor Sousa e Israel Rodrigues.

“Adicionalmente, 60% das receitas da empresa estão vinculadas ao IGP-M, que registrou deflação no ciclo RAP 2024/2025 como tínhamos previsto”, afirmaram os analisas.

Como forma de combater esse cenário, a Taesa diminuiu o montante de dividendos distribuídos a partir do trimestre passado, passando de 100% do lucro líquido regulatório para 75%.

Dividendos da Taesa em risco?

Para os analistas da Genial, a Taesa tem expertise para navegar pelo cenário “desafiador”, se desalavancar ao mesmo tempo em que continua a recompor sua receita, sem afetar muito o pagamento de dividendos, que é um dos principais atrativos para os investidores da empresa.

“Apesar disso, com a empresa negociando com uma Taxa Interna de Retorno Implícita de 8,3% em termos reais, contra 5,96% das NTN-Bs 2045, aos atuais níveis de preço não vemos razões para uma recomendação mais agressiva ao papel”, disseram.

A Taesa anunciou ontem o pagamento de R$ 223,2 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) intercalares, com base no lucro distribuível apurado no primeiro semestre de 2024. O montante total representa R$ 0,21604135533 por ação (ordinária ou preferencial) ou R$ 0,64812406599 por Unit.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 403,1 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), avanço de 81,9% na comparação com o mesmo período de 2023.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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