Economia

Tabelado, juro médio do cheque especial em fevereiro varia de 7,73% a 8% ao mês

10 fev 2020, 18:08 - atualizado em 10 fev 2020, 18:08
Dinheiro Real
Por isso, a recomendação do Procon e de outros especialistas é que se evite o uso prolongado do cheque especial (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Pesquisa de taxa de juros realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon mostra que, em fevereiro, a taxa média do cheque especial teve queda de 0,04 ponto percentual em relação ao mês anterior.

A queda ocorreu devido à redução dos juros pelo Banco do Brasil (BBAS3). As taxas variam de 7,73% ao mês no BB a 8% nos demais, Bradesco (BBDC4), Caixa Econômica Federal, Itaú (ITUB4), Safra e Santander (BBDC4).

A semelhança de taxas se deve ao tabelamento feito pelo Banco Central (BC), que limitou o juro do cheque especial a 8% ao mês e permitiu que os bancos cobrem taxa pela manutenção do limite mesmo sem uso.

Mesmo com o tabelamento, esses 8% ao mês são uma taxa extremamente alta em um momento em que os juros caíram para 4,25% ao ano e a inflação está em torno de 3,5% ao ano nas projeções do mercado.

Ou seja, em um mês, o devedor paga mais que o dobro do ganho com a aplicação do dinheiro por um ano, considerando o imposto de renda no investimento.

Por isso, a recomendação do Procon e de outros especialistas é que se evite o uso prolongado do cheque especial.

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Como alternativa, o investidor pode ter os empréstimos pessoais, mas mesmo nelas é preciso ter cuidado, já que algumas estão muito perto das do cheque especial, caso do Santander, que cobra 7,89%, do Bradesco, com 7,16% e do Itaú, com 6,11%.

A Caixa tem a menor taxa, 3,99%, o Safra, 5,99% e o Banco do Brasil, 5,99%. As taxas do crédito pessoal ficaram estáveis em fevereiro em relação a janeiro.

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