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Syscoin: avanços em interoperabilidade e escalabilidade para a Ethereum

06 dez 2019, 14:26 - atualizado em 13 fev 2020, 9:46
Na foto, Dan Wasyluk, Sebastian Schepis e Jagdeep Sidhu da Blockchain Foundry (Imagem: Facebook/Blockchain Foundry)

Em entrevista à Messari, Dan Wasyluk, CEO e cofundador da Blockchain Foundry, e Jag Sidhu, CTO da Blockchain Foundry e presidente e líder de desenvolvimento da Syscoin Foundation, falam sobre os avanços em ambas as empresas com foco na tecnologia de blockchain.

Wasyluk afirma que, após anos na área de desenvolvimento e gerenciamento de software, ele se interessou por bitcoin em 2013 e, após aprender mais sobre o potencial da tecnologia de blockchain, começou, juntamente com a equipe da Syscoin, a construir um protocolo que fornecesse valor real para empresas e usuários.

Sidhu afirma que também está na área de bitcoins há seis anos e, apesar da atratividade do bitcoin (que na época estava em US$ 50), ele se importa mais em aprender e se juntar ao movimento do que em ganhar muito dinheiro.

Ele diz que esse é “um movimento de um coletivo de pessoas que compartilham dos mesmos objetivos, e o objetivo é grande: finanças distribuídas e com falta de confirmação”.

Quando perguntados qual a diferença entre a Syscoin e a Blockchain Foundry, Wasyluk diz que Syscoin é um projeto de software de código aberto, enquanto a Blockchain Foundry é uma empresa de produtos e serviços de blockchain que funciona em todos os tipos de registros distribuídos.

A relação entre as duas se dá porque a Syscoin escolhe quais atualizações serão feitas ou não enquanto a Blockchain Foundry atualiza o que achar benéfico para o protocolo, baseado em pedidos específicos de clientes a nível corporativo.

Sobre a adesão, estão pensando em uma plataforma de tokens que executa transferências de valor a tempo real. Como os casos de uso das stablecoins, dos pontos de fidelidade, entre outros, não podem depender de confirmações lentas de blockchain, precisam aumentar a velocidade para fornecer produtividade.

Sidhu responde que a ponte da Syscoin para a Ethereum é diferente das outras (como Cosmos, ICON, Matic e Rootstock) porque evita o caso em que um chain inválido entra na Ethereum, pois não precisa de intermediários, custodiantes ou contrapartes.

Ele afirma que as provas de conhecimento zero (ZPKs, na sigla em inglês) podem pavimentar o caminho para mais inovação e melhorar a capacidade de tornar a Syscoin em um mecanismo de ponte geral.

Em relação aos ZDAGs (gráficos acíclicos direcionados de confirmação zero), Sidhu afirma que eles são tão descentralizados como o bitcoin. Oferecem um backup para o caso de os canais de pagamento ficarem indisponíveis (o que pode ocorrer em algum tipo de implementação).

ZDAG oferece uma microdistinção para que os comerciais possam aceitar pagamento por cafés sem o custo imponente dos “tribunais” (“proof-of-work” no blockchain).

Para saber mais, confira a entrevista completa no site da Messari.