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Suzano (SUZB3) vê elevação de preços frente a um mercado global de celulose ainda apertado

10 fev 2022, 12:21 - atualizado em 10 fev 2022, 12:44
Papel Celulose
A Suzano elevou o preço de celulose para clientes na Ásia neste mês em US$ 50 a tonelada (Imagem: Pixabay/minthu)

O mercado global de celulose segue em uma situação apertada de oferta e demanda, com a demora da entrada em operação de novas capacidades produtivas e estoques baixos, o que favorece aumentos de preços da commodity nos próximos meses, afirmaram executivos da Suzano (SUZB3), nesta quinta-feira.

A Suzano elevou o preço de celulose para clientes na Ásia neste mês em US$ 50 a tonelada e o diretor da área na companhia, Leonardo Grimaldi, afirmou que novos reajustes devem se concretizar. Segundo ele, os motivos seriam os aumentos de custos com matérias-primas e uma situação de restrição na oferta de transporte agravada pela Covid-19 e eventos específicos como greve de caminhoneiros na América do Norte.

“Hoje, no mercado chinês (de papel), não há espaço nenhum para especular contra aumento de preços de matéria-prima e da celulose”, disse o executivo durante teleconferência da Suzano com analistas. A empresa divulgou na noite da véspera de lucro de 2,3 bilhões de reais para o quarto trimestre.

A companhia avalia que os estoques de celulose na Europa e na China encerraram 2021 em níveis baixos e viu novas reduções, da ordem de 5% a 6%, em janeiro. “E não devem se recuperar nos próximos meses”, disse Grimaldi, citando a situação de demanda e dificuldades na entrada de novas capacidades produtivas.

A empresa está operando seus estoques em “níveis muito baixos” e até abaixo de patamares “ótimos de operação”, mas suficientes para cumprir compromissos com clientes de longo prazo, disse Grimaldi.

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reuters@moneytimes.com.br
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