Suzano (SUZB3) vai acompanhar o bom resultado da Klabin (KLBN11) no 2T22?

A Suzano (SUZB3) divulga resultado do segundo trimestre (2T22) nesta quarta-feira (27), após o fechamento do mercado. E será que a companhia de papel & celulose tem chance de seguir o rastro positivo da Klabin (KLBN11)?

Segundo especialistas consultados pelo Money Times, a Suzano também deve entregar um balanço consistente. As ações já refletem tamanho otimismo.

Por volta das 14h (horário de Brasília), as ações ordinárias da Suzano subiam 2,02%, negociadas a R$ 46,44. As units da Klabin avançavam 2,55%, cotadas a R$ 18,92 cada.

O crescimento acima do consenso da Klabin no 2T22 abre margem para os analistas revisitarem suas análises em relação ao mercado mundial de celulose.

“Os balanços atuais são importantes na medida que os preços da celulose buscam um novo preço de equilíbrio além de um real num patamar mais valorizado que no ano anterior”, diz João Beck, economista e sócio da BRA.

Os fatores macro são antagônicos, por um lado uma provável recessão das principais potências do mundo, por outro a China ainda no processo de reabertura econômica pode compensar esse efeito na celulose.

Tanto Klabin quanto Suzano são ações defensivas de exportadores para se ter na carteira no momento.

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Celulose

O balanço da Klabin indica uma tendência que também pode transparecer no balanço da Suzano no fim do do ano. E isso diz respeito aos preços mais atrativos da celulose no 2T22.

“A Klabin contou com maiores volumes de celulose e melhores preços no 2T22. O mercado reforçou uma perspectiva positiva para o segundo semestre, com a sazonalidade típica do período para embalagens, o que deve gerar maiores volumes”, aponta Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA.

De modo geral, o mercado de celulose teve um respiro durante o trimestre passado, com o preço da fibra longa saltando 25% na China a US$ 163 por tonelada, de acordo com a consultoria finlandesa Foex.

Entre as três companhias de papel & celulose listadas na Bolsa brasileira, a Suzano é a que ostenta maior potencial de valorização em 12 meses, segundo o Santander, desbancando Klabin e Dexco (DXCO3).

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