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Suzano (SUZB3) tem lucro de R$ 2,3 bi no 4T21

09 fev 2022, 18:20 - atualizado em 09 fev 2022, 19:22
Suzano Papel e Celulose
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 1,6 bilhão de reais para o Suzano nos três últimos meses do ano passado e Ebitda de 6,1 bilhões  (Imagem: Facebook/Suzano)

A Suzano (SUZB3) divulgou nesta quarta-feira lucro líquido de 2,3 bilhões de reais para o quarto trimestre, queda de 61% sobre o desempenho obtido um ano antes, impactado pela variação cambial sobre a dívida em moeda estrangeira.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 6,35 bilhões de reais, 60% acima do observado em igual etapa de 2020.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 1,6 bilhão de reais para o Suzano nos três últimos meses do ano passado e Ebitda de 6,1 bilhões.

A linha de variação cambial da Suzano foi negativa em 1,4 bilhão de reais nos três últimos meses do ano passado ante dado positivo de 4,46 bilhões no quarto trimestre de 2020.

A companhia, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, divulgou seu balanço no mesmo dia em que a rival Klabin (KLBN11), que atua também no setor de papel para embalagens, divulgou resultado dentro do esperado, com alta de 44% no Ebitda, impulsionado por preços maiores, demanda aquecida e desvalorização do real.

A Suzano teve alta de 43% na receita líquida do quarto trimestre sob um ano antes, para 11,47 bilhões de reais.

A melhora no faturamento ocorreu apesar de crescimento de apenas 3% no volume total de vendas, que atingiu 3,1 milhões de toneladas, das quais 2,7 milhões foram de celulose, incremento anual de 2%.

O custo caixa de produção de celulose subiu 20% no quarto trimestre na comparação anual, para 747 reais por tonelada, impactado por fatores que incluíram aumento de preço de produtos químicos, do gás natural e de madeira.

A Suzano afirmou que compensou parte da alta com maiores vendas de energia elétrica naturalmente gerada no decorrer do processo de produção da celulose.

A companhia terminou o quarto trimestre com uma redução na alavancagem refletida na relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado.

A relação em dólares recuou de 4,2 vezes no final de 2020 para 2,4 vezes no fim de 2021. Em reais, a alavancagem passou de 4,3 para 2,5 vezes.

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