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Suzano (SUZB3) salta 2% e queda da celulose em 2023 pode já estar no preço, segundo analistas

14 dez 2022, 13:42 - atualizado em 14 dez 2022, 13:42
Suzano
Queda da celulose em 2023 já está precificada nas ações da Suzano (SUZB3), segundo analistas que seguem recomendando o investimento na companhia. (Imagem: YouTube/Suzano)

As ações da Suzano (SUZB3) saltavam ao redor de 2% nesta quarta-feira (14), mesmo após a companhia anunciar redução de US$ 40 por tonelada no preço da celulose de fibra curta para a China. E analistas avaliam que as perspectivas de queda da commodity em 2023 podem já estar no preço da empresa.

Atualmente, a celulose é negociada a US$ 820 por tonelada, patamar considerado o pico neste ciclo da commodity.

Embora a tendência seja de queda para a matéria-prima no ano que vem, a Ajax Capital é um dos nomes do mercado que segue construtivo em Suzano.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), as ações ordinárias da Suzano subiam 2,1% a R$ 52,44 cada. Mais cedo, as ações chegaram a oscilar entre R$ 51,50 a R$ 53,43.

Na véspera, a Suzano teve tombou de 6,43% e, no acumulado do ano, a ação sofreu desvalorização de 7,57%.

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Valuation da Suzano

A produtora de papel & celulose também tem a recomendação de compra do Itaú BBA, que estima preço-alvo de R$ 70 ao final de 2023. Para a gestora, o principal atrativo das empresas do setor é o valuation.

“O valuation das empresas do ramo segue favorável, com Suzano e Klabin (KLBN11) sendo negociadas a 5,3 vezes e 6,6 vezes seu Valor de Empresa (EV, na sigla em inglês) sobre Ebitda, respectivamente, já considerando o preço da celulose a US$ 650 por tonelada”, diz Daniel Sasson em relatório enviado a clientes.

No caso da Suzano, o analistas considera ainda que as ações da Suzano possam já estar refletindo uma cotação de celulose de fibra curta estimado em US$ 604 por tonelada.