Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)? A ação do setor que deve levar a melhor com celulose a US$ 700/t
Será que entre Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) alguma terá vantagem ao longo de 2023? Para a Ajax Asset, a primeira tende a levar a melhor no período.
Nesta terça-feira (7), por volta das 10h45, as ações ordinárias da Suzano subiam 0,6% a R$ 48,06. Na abertura do dia, o papel valia R$ 47,92.
As ações ligadas ao setor de papel e celulose na B3 negociam praticamente de lado nos últimos meses. A expectativa para 2023 é que o preço médio da commodity fique, em média, a US$ 700 por tonelada, segundo a gestora.
Segundo Rafael Passos, analistas de ações da Ajax, os gatilhos de curto prazo para a celulose seguem mais pressionados. Contudo, os estoques equilibrados deverão sustentar os níveis de preços na primeira metade do ano.
Ao mesmo tempo, disse a gestora, o ciclo de paradas para manutenção no 2T23 também deve ajudar a equilibrar o mercado no próximo ano. Com esse quadro, o especialista prefere o investimento em Suzano dentro do setor.
Celulose na China
Dados da última semana, segundo a consultoria finlandesa Foex, mostraram que o preço da celulose de fibra na China caiu US$ 9/t para US$ 732/t, enquanto que os preços da fibra longa recuaram US$ 2/t para US$ 900/t. O país asiático é o principal mercado consumidor de celulose no mundo.
Com comprimento de 0,5 a 2 milímetros, a celulose de fibra curta é encontrada nas árvores folhosas, como o eucalipto, de onde são derivados produtos de papéis mais finos, já que geram materiais bastante macios e de boa absorção.
Já a celulose de fibra longa é extraída das árvores de coníferas, como o pínus, tendo como resultado a produção de papelão ondulado, sacos de papel e o papel cartão.