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Suzano (SUZB3) está cara? Saiba o que esperar dos resultados do 4T22

28 fev 2023, 14:17 - atualizado em 28 fev 2023, 14:17
Suzano
Suzano (SUZB3) deve entregar bons números no 4T22, mas analistas estão preocupados com o desempenho em 2023 (Imagem: Divulgação)

A Suzano (SUZB3) divulga resultados referentes ao quarto trimestre de 2022 (4T22) nesta terça-feira (28), após o fechamento do mercado. A expectativa é de que os preços elevados da celulose tenham ajudado no desempenho da empresa.

Contudo, o mercado está preocupado com o que pode acontecer com as ações daqui em diante. Será que o papel já está caro?

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Melhor é apenas manter as ações da Suzano na carteira, caso já tenha posição, e não investir mais ou entrar na tese, recomenda a Genial Investimentos, com preço-alvo de R$ 50 nos próximos 12 meses.

Por volta das 14h (horário de Brasília), as ações ordinárias da produtora de celulose subiam 2,16% a R$ 47,34 cada. Na abertura do dia, os papéis chegaram a valer R$ 46,14.

No 4T22, a Suzano deve incrementar em 22,2% sua receita líquida, a R$ 14 bilhões, na comparação anual. Já o Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) deve totalizar R$ 6,355 bilhões no período, alta de 30% ano a ano, segundo a corretora.

Mais oferta do que demanda

O que afasta analistas de recomendar a compra das ações da Suzano em 2023 se deve à expectativa de uma oferta maior do que a demanda por celulose no ano. O UBS BB, por exemplo, prefere as ações da Klabin (KLBN11) no setor, dada a sua diversificação de produtos.

Para a Genial, os chineses, sendo os maiores compradores de celulose no mundo, devem esperar que os preços elevados se estabilizem antes de repor os estoques esvaziados pela política de Covid Zero, o que deve levar alguns meses.

Outro fator extra de preocupação para a Suzano em 2023 é a Medida Provisória 1.152 (que entraria em vigor em 2024). Caso aprovada no Congresso Nacional, o texto prevê o aumento das alíquotas efetivas de impostos para exportadores, podendo elevar as taxas sobre a companhia de 23%, na média dos últimos quatro anos, para 34% no pior cenário.

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