Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) podem sofrer correção com celulose; saiba o que fazer com as ações

As ações da Suzano (SUZB3) e da Klabin (KLBN11) operam praticamente de lado nesta quinta-feira (7), enquanto o Ibovespa (IBOV) dispara mais de 2% com o apetite a risco ligado.

Pesam sobre as produtoras de papel & celulose o viés de correção dos preços da commodity num futuro próximo. No momento, o mercado de celulose segue pujante.

Exemplo disso foi a aquisição da companhia canadense Resolute Forest Products, uma das maiores fabricantes de papel impresso e de papéis para revistas do mundo, pela PE com avaliação de US$ 2,7 bilhões.

Embora o noticiário de fusões & aquisições lá fora faça pouco preço no curto prazo nas ações da Suzano e da Klabin, na avaliação da Ajax Capital a visão para o mercado de celulose ainda é atrativa.

“Estamos posicionados nas ações da Suzano. Entre os fatores que explicam nossa recomendação de compra estão a menor oferta global de celulose em 2022, reabastecimento da China e problemas logísticos no fornecimento da commodity”, afirma a gestora de recursos em relatório enviado a clientes.

Correção da celulose

A maioria dos fundos de investimentos tem se afastado de posições expressivas em empresas ligadas ao setor de commodities na América Latina. O movimento pega em cheio as ações das brasileiras, casos de Suzano e Klabin.

De acordo com o Bank of America, que realizou rodadas de conversas com ao menos 20 fundos europeus, apenas dois deles demonstraram estar posicionados levemente em Suzano e Klabin.

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“Entendemos que os preços da celulose devam sofrer algum grau de correção dado o cenário dominante de estagflação na Europa e nos Estados Unidos, além das baixíssimas apostas de forte recuperação econômica da China“, explica o banco norte-americano.

 Ações descontadas

Mesmo com o cenário desafiador nos próximos seis meses, as ações da Suzano e da Klabin seguem como recomendação de compra pelo Bank of America.

Analistas consideram que o intenso sell off de ações brasileiras ligadas ao setor de materiais básicos nos últimos tempos criou uma janela de oportunidades para investidores que buscam ações negociando abaixo de seus múltiplos históricos.

O Bank of America não indicou valores de preços-alvos.

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