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Suzano (SUZB3) coloca ‘pés no chão’ e fecha portas para novas compras

12 dez 2024, 16:14 - atualizado em 12 dez 2024, 18:29
suzano suzb3
(Foto: Divulgação)

Suzano (SUZB3) realizou nesta quinta-feira (12) seu Investor Day, em que reforçou os desafios atuais no mercado de celulose da fibra curta.

A ideia da produtora de papel & celulose é se tornar mais competitiva e não realizar nenhum M&A (fusões e aquisições) transformacional nos próximos meses, focando na desalavancagem.

Na terça (10), a empresa revisou seu capex para o exercício de 2024, que passou de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,1 bilhões. Para 2025, a Suzano aprovou um capex de R$ 12,4 bilhões, representando uma redução em relação ao valor projetado para 2024.

Visão da Ativa Investimentos para Suzano

Segundo a Ativa Investimentos, são esperados desafios para o mercado de celulose de fibra curta para 2025, principal setor da companhia, dado ao incremento de capacidade e à tendência de verticalização de empresas na China, o que pode continuar limitando a utilização total da produção. 

“Diante das dificuldades, estratégia é ser mais eficiente: Suzano ressaltou por diversas vezes que, diante de um cenário onde os preços podem se manter sem grande diferencial frente ao custo marginal diante da maior oferta, o seu objetivo precisa continuar sendo olhar para dentro e melhorar a competitividade dos seus ativos”, explicam os analistas. 

Na Suzano, há muita confiança que o Projeto Cerrado será um importante aliado, dado que este superou as expectativas iniciais e estará “rampado” desde o início de 2025.

Em um processo de desalavancagem, a companhia espera rodar com uma alavancagem financeira implícita próxima à 2,5x nos próximos 12 a 18 meses. Atualmente, está em 3,1x.

A recomendação para ação é de compra e preço-alvo de R$ 68.

Nesta quinta-feira (12), SUZB3 fechou em queda de 1,72%, a R$ 63 — pressionada pela forte aversão ao risco doméstico após a elevação da taxa Selic pelo Banco Central.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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