Suzano (SUZB3): BTG reforça recomendação de compra, com soma de fundamentos sólidos e preço da ação; veja os detalhes
O BTG Pactual publicou um novo relatório sobre a Suzano (SUZB3), realizando um novo exercício de precificação para ação, considerando o interesse em hedges em dólar.
Com isso, o banco levou em consideração pontos como:
- Modelagem dos números de 2025, que incluem o aumento do Projeto Cerrado;
- Incorporação dos custos de caixa de celulose de R$ 770 por tonelada, o que o BTG acredita estar em linha com guidance do terceiro trimestre de 2024 (3T24);
- Capex e Leasing: “Estamos assumindo desembolsos totais para 2025 em R$ 12 bilhões para fins de modelagem, mas esperamos ouvir uma atualização da empresa em breve”.
A instituição mantém sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 81, potencial de alta de 32% em relação ao fechamento de quinta-feira (28). Os analistas destacam os fundamentos sólidos da companhia como justificativa para a recomendação e preço-alvo.
SUZB3 está com desconto
O banco acredita que a possibilidade de fusões e aquisições consideráveis ou uma onda de internacionalização diminuiu significativamente nos últimos meses, após a tentativa fracassada de compra da International Paper.
“Por algum tempo, defendemos uma reclassificação gradual, já que o mercado leva em conta o aumento do Projeto Cerrado e a alocação disciplinada de capital (com recompras agressivas fornecendo forte suporte). Com o real se movendo em direção a máximas históricas, também esperamos que as perspectivas de desalavancagem acelerem”, explicam Leonardo Correa e Marcelo Arazi.
Para o BTG, as ações estão ainda mais baratas, sendo negociadas a múltiplos baixos de aproximadamente 5,6 vezes na relação valor de mercado e Ebitda projetado para 2025. O justo, na visão do banco, seria um múltiplo próximo de 7 vezes.
“Embora a perspectiva de curto prazo para os preços da celulose permaneça negativa, com uma correção em andamento (preços próximos do piso?), o consenso já reflete isso, com as ações sendo precificadas em uma curva de celulose insustentavelmente baixa à frente. Mesmo a US$ 550/t de celulose, a Suzano oferece um rendimento de Fluxo de Caixa Livre de ~9%, o que é bastante impressionante”.