Comprar ou vender?

Suzano, Klabin e Fibria surfam onda de curto prazo, alerta Itaú BBA

17 maio 2017, 18:48 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Fibria

A equipe de análise do Itaú BBA ressalta a visão positiva para as ações do setor de papel e celulose no curto prazo, mas alerta para uma possível retração dos preços a partir de setembro, quando uma importante fábrica da Fibria irá inicias as operações em Três Lagoas (MS). A recomendação de compra foi reiterada para Suzano, Klabin e Fibria, com um preço-alvo de R$14, R$20 e R$28, respectivamente.

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“A rentabilidade da indústria de celulose está próxima dos níveis máximos. Na opinião dos nossos analistas do setor, é improvável que os preços atuais de celulose sejam sustentáveis por muito tempo, uma vez que a rentabilidade da indústria é muito alta, incentivando assim os produtores a funcionar com 100% de utilização e a retomar a capacidade de usinas de celulose menos eficientes”, ressalta o analista Tiago Binsfeld.

Ele pondera que no curto prazo, contudo, a relação entre a oferta e demanda continua a beneficiar os produtores.

“O ENCE, principal produtor europeu de celulose de eucalipto, anunciou a primeira alta de preços para as remessas de celulose de junho. Esta é outra indicação de que o momentum positivo de curto prazo dos preços deverá continuar, com os aumentos sendo sustentados por uma forte demanda, surpresas do lado da oferta e estoques sob controle”, finaliza.

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