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Suzano já tem 22 milhões de toneladas de créditos de carbono em potencial

25 jun 2021, 11:17 - atualizado em 29 jun 2021, 12:31
Suzano SUZB3
No momento, a Suzano aguarda o Brasil ingressar no mercado global regulado para monetizar seus créditos de carbono (Imagem: Reprodução/Suzano)

A Suzano (SUZB3) prevê capturar 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030, e divulgou a meta durante a primeira edição de seu ESG Call, que contou com a presença de Pavan Sukhdev, CEO da GIST Advisory, na manhã desta sexta-feira (25).

Em 2020, a companhia capturou 15,2 milhões de carbono da atmosfera.

A Suzano, maior produtora global de celulose de eucalipto, já tem, em potencial, 22 milhões de toneladas de crédito de carbono, e aguarda o Brasil ingressar no mercado regulado global, o que pode monetizar a cifra, algo já antecipado pelo Agro Times durante entrevista com o diretor financeiro da empresa Marcelo Bacci em abril.

No momento, a companhia dialoga com mercado voluntário quanto à aplicação dos créditos de carbono.

Até 2030, a empresa pretende conectar 500 mil hectares de florestas nos biomas da Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia, localidades em que a Suzano mantém operações.

“A Suzano quer sair do século 21 melhor do que entrou, unindo inovação e sustentabilidade“, afirmou o presidente do conselho de administração da companhia David Feffer na introdução do evento.

Outro compromisso firmado pela Suzano é reduz a desigualdade dentro da própria companhia ao estabelecer 50% das vagas nos processos seletivos às mulheres e aos negros daqui em diante. Além disso, a empresa busca melhorar seu ambiente organizacional à comunidade LGBTQIA+.

As práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na siga em inglês) da Suzano têm gerado impactos positivos à companhia e à sociedade.

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Suzano alinhada à biodiversidade brasileira

Até 2030, a empresa pretende conectar 500 mil hectares de florestas nos biomas brasileiros (Imagem: Unsplash/Kunal Shinde)

O convidado Pavan Sukhdev é importante líder no pensamento voltado à sustentabilidade, além de uma voz influente entre legisladores ambientais e instituições com foco em desenvolvimento verde.

“O Brasil é um país repleto de biodiversidade, e os negócios da Suzano estão bem inseridos neste contexto de sustentabilidade, trabalhando com celulose de eucalipto, produção de energia renovável e atuação no mercado de créditos de carbono”, afirmou o especialista durante o evento online.

No momento, atuando como CEO e fundador da GIST Advisory, o foco profissional de Pavan é demonstrar e divulgar o estudo “A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade” e o relatório Economia Verde, ambos parte do programa da ONU, além de seu livro “Corporação 2020”.