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Suzano eleva previsão de capacidade para nova fábrica de celulose no MS

28 out 2021, 19:00 - atualizado em 28 out 2021, 19:10
Suzano Papel e Celulose
No terceiro trimestre, a Suzano teve prejuízo líquido de 959 milhões de reais (Imagem: Facebook/Suzano)

A Suzano (SUZB3) revelou nesta quinta-feira alta no resultado operacional do terceiro trimestre e expansão de cerca de 11% na capacidade nominal de sua futura fábrica a ser erguida em Ribas do Rio Pardo (MS).

A empresa tinha anunciado em maio investimento de 14,7 bilhões de reais na construção da nova fábrica, informando na ocasião que a capacidade seria de 2,3 milhões de toneladas anuais celulose, o que elevaria a capacidade total do grupo para 13,2 milhões de toneladas por ano.

Nesta quinta-feira, a Suzano manteve a projeção de investimento anunciada antes e não informou porque o valor a ser desembolsado de 2021 a 2024 foi mantido apesar do aumento da capacidade projetada.

O prazo de entrada em operação, porém, foi adiado do início de 2024 para o segundo semestre do mesmo ano.

No terceiro trimestre, a Suzano teve prejuízo líquido de 959 milhões de reais, redução de 17% em relação à perda de um ano antes.

Mas o desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado disparou 67%, para 6,3 bilhões de reais, avançando ainda 6% sobre o segundo trimestre.

O desempenho foi apoiado em um crescimento de 43% no preço médio da celulose no exterior, para 654 dólares a tonelada.

Já o preço do papel subiu 21%, para 4,9 mil reais a tonelada.

O custo caixa de produção de celulose, excluindo efeito de paradas, avançou 19% ano a ano, para 711 reais por tonelada.

O resultado foi publicado na mesma semana em que a rival Klabin (KLBN11) divulgou lucro líquido de 1,2 bilhão de reais para o terceiro trimestre, com custo caixa de celulose de 940 reais por tonelada, impactada por forte alta em preços de commodities como combustível e produtos químicos.

A Suzano terminou setembro com alavancagem financeira de 2,8 vezes em dólares e 2,7 vezes em reais, que se comparam a índicadores de 5,1 e 4,4 vezes um ano antes.

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