Suzano dispara mais 10%; BTG vê “novo normal” no setor de celulose
As ações da Suzano (SUZB3) vivem mais um pregão de ganhos fortes na B3, contrariando o desempenho negativo do Ibovespa (-1,07%, aos 83.980 pontos). Depois de dispararem 21% na sexta-feira (16) quando do anúncio da união de negócios com a Fibria (FIBR3), os papéis chegaram a subir 12,80%, a R$ 32,15, na máxima do dia nesta segunda-feira (19).
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Além de a agência de classificação de risco S&P elevar a nota de crédito da Suzano de BB+ para BBB- (grau de investimento), com perspectiva estável, a Suzano tem recebido afagos de analistas, entusiasmados pela criação de uma gigante no setor de papel e celulose.
Os analistas do BTG Pactual, Leonardo Correa e Gerard Roure, estão convencidos de que algo entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões em sinergias é conservador. Otimistas com as perspectivas para a celulose, veem o “melhor cenário possível” a partir da consolidação e recomendam comprar ações da Suzano.
“Haverá mais controle sobre o crescimento da oferta. Em outras palavras, uma gigante da celulose pode resultar em um ajustador de preços na indústria, o que poderia, em última instância, levar a um novo normal nos preços da celulose (ainda não precificado pelo mercado)”, avaliam Correa e Roure.