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Suzano cai mais de 3% após registrar prejuízo de R$ 1,23 bi no 1º trimestre

10 maio 2019, 11:05 - atualizado em 10 maio 2019, 11:05
Com isso, a receita líquida da companhia recuou 15 por cento no primeiro trimestre sobre os três primeiros meses do ano passado, para 5,7 bilhões de reais

Por Investing.com 

Com queda de 3,76% e com suas ações negociadas a R$ 42,53, a Suzano (SUZB3) figura entre as maiores quedas do Ibovespa na manhã desta sexta-feira. Na noite de ontem, a companhia informou que teve prejuízo líquido de R$ 1,23 bilhão no primeiro trimestre, revertendo resultado positivo obtido um ano antes, com impacto de aumento do resultado financeiro negativo e queda nas vendas de celulose e papel.

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A companhia afirmou no balanço que o resultado financeiro do período ficou negativo em 1,94 bilhão de reais após 427 milhões negativos no primeiro trimestre do ano passado. Pesou nesta conta as operações para incorporação da rival Fibria (FIBR3) e também variações cambiais.

A empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 2,76 bilhões de reais, queda de 18 por cento na comparação anual.

Analistas, em média, esperavam Ebitda de 2,63 bilhões de reais para o período, segundo dados da Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis.

A Mirae Asset entende que o resultado não trouxe surpresas, diante do enfraquecimento dos fundamentos da economia mundial. Para minimizar os riscos de desestabilização na relação oferta x procura, a Suzano anunciou fato relevante que irá reduzir a oferta de celulose em 1,5 milhão de toneladas este ano, visando sustentar preço do produto e reduzir os níveis de estoques internacionais, que se posicionam em nível elevado.

A recomendação segue seno de Compra para a ação da Suzano, lembrando que a partir do início do 2T19 a Suzano incorporou totalmente a Fibria.

Além da venda de celulose ter recuado quase 30 por cento na comparação anual, a venda de papel caiu 3,5 por cento

Segundo a Suzano, o preço líquido médio de venda de celulose da empresa no primeiro trimestre ficou em 705 dólares a tonelada, uma queda de 2 por cento sobre o mesmo período do ano passado.

Além da venda de celulose ter recuado quase 30 por cento na comparação anual, a venda de papel caiu 3,5 por cento.

Com isso, a receita líquida da companhia recuou 15 por cento no primeiro trimestre sobre os três primeiros meses do ano passado, para 5,7 bilhões de reais. A estimativa média de analistas para esta linha era de faturamento de 5,6 bilhões de reais, segundo a Refinitiv.

A Suzano terminou o trimestre com uma relação de dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 3,4 vezes em reais e de 3,3 vezes em dólares. Um ano antes as relações eram de 1,9 vez para ambas as moedas.

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