Suzano afirma que tem “risco zero” de refinanciamento, mesmo se não gerar caixa
A Suzano (SUZB3) divulgou uma série de informações para atualizar o mercado sobre sua situação, em meio à pandemia de coronavírus. Um dos pontos destacados é a reestruturação de suas dívidas.
Durante o primeiro trimestre, a empresa antecipou o pagamento de dívidas, e obteve a liberação de uma linha de R$ 500 milhões para reforçar o giro.
Com isso, a Suzano encerrou o primeiro trimestre com R$ 2,5 bilhões em caixa e equivalentes. É praticamente o dobro do R$ 1,3 bilhão que deve desembolsar, referente a todos os compromissos do restante de 2020 e todo o ano de 2021.
A Suzano também lembra que a desvalorização cambial joga a seu favor. Nas simulações apresentadas, com o câmbio a R$ 4,50, o impacto líquido no fluxo de caixa seria de R$ 100 milhões positivos, neste ano, e de R$ 2,2 bilhões em 2021.
Com uma taxa de R$ 5, o acréscimo ao caixa seria de R$ 600 milhões em 2020, e de R$ 3,9 bilhões no ano que vem.
Assim, a apresentação encerra com a Suzano afirmando que possui “zero risco de refinanciamento até 2022, mesmo sem geração de fluxo de caixa livre.”
Veja a apresentação da Suzano