AgroTimes

Suzano adere à meta de redução de emissões de carbono com SBTi

14 set 2021, 10:55 - atualizado em 14 set 2021, 20:58
Suzano SUZB3
A Suzano deseja aumentar ainda mais sua ambição e a velocidade da sua jornada de descarbonização (Imagem: Reprodução/Suzano)

A Suzano (SUZB3), maior produtora global de celulose de eucalipto, informa que aderiu à Science Based Target initiative (SBTi) e à campanha Business Ambition for 1.5°C, o que se traduz em traçar uma meta de redução de emissões de carbono, alinhada ao cenário mundial de 1,5ºC.

A empresa também estabeleceu com a SBTi o compromisso de contribuir ativamente na evolução das metodologias aplicáveis ao setor de Papel & Celulose, conforme comunicado divulgado na véspera (13), após o fechamento do mercado.

“É oportuno mencionar que de acordo com outras metodologias como o Transition Pathway Initiative (TPI) e Trucost ESG Analysis sobre o Acordo de Paris, a Suzano encontra-se no cenário bem abaixo de 2ºC, e apresenta um dos menores indicadores de intensidade de emissões (escopo 1 e 2) por tonelada de produto”, destaca documento assinado por Marcelo Feriozzi Bacci, Diretor Executivo Financeiro e de Relações com Investidores.

A Suzano deseja aumentar ainda mais sua ambição e a velocidade da sua jornada de descarbonização, ao mesmo tempo em que promove a remoção de carbono da atmosfera, contribuindo para a agenda global do clima e práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em português).

A companhia brasileira terá dois anos para traçar a meta com base na metodologia do SBTi, incluindo emissão própria e emissão da cadeia de valor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No radar do Fundo Verde

Vale lembrar que a Suzano foi citada no relatório de gestão do Fundo Verde, em setembro, oportunidade em que foram destacados o competente time de gestão e a bastante eficiência em custo de produção de celulose da empresa.

“Além ser um excelente investimento, a Suzano oferece proteção ao fundo em caso de deterioração fiscal do país”, completa o Fundo Verde.

Entrevista: como investir em agro em 2021?

Money Times conversou com Jojo Waschmann, CIO da Vitreo, para entender qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.

Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.

Sabendo disso, a gestora está lançando o Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.

De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.

E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do CDI, o seu benchmark.

Veja o comunicado divulgado pela Suzano: