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Suspensão de benefícios de ISS em São Paulo pode respingar na B3 e nos bancos, alerta XP

21 ago 2020, 15:39 - atualizado em 21 ago 2020, 15:44
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Para Marcel Campos, que assina o relatório, o projeto atinge a receita bruta das linhas de arrendamento mercantil e cartões dos bancos e das atividades desenvolvidas pela B3 em São Paulo (Imagem: B3/Linkedin)

A aprovação na Câmara Municipal de São Paulo, em primeiro turno, do texto da PL 309/20, que visa suspender temporariamente benefícios fiscais de ISS (impostos sobre serviços) para instituições financeiras, pode trazer impactos para bancos e para B3 (B3SA3), afirma a XP em relatório publicado nesta sexta (21).

A medida visa dar “alívio” nas contas públicas do município após os gastos com a pandemia do coronavírus. Caso aprovado em definitivo, a alíquota de ISS aumentará de 2% para 5% da data de sua promulgação até o fim de 2020 e de 2% para 4% em 2021. O retorno do benefício fiscal está previsto somente para 2022.

Para Marcel Campos, que assina o relatório, o projeto atinge a receita bruta das linhas de arrendamento mercantil e cartões dos bancos e das atividades desenvolvidas pela B3 em São Paulo.

“Negativo para bancos e B3, porém com impactos limitados. Apenas arrecadações no município de São Paulo serão pressionadas e, no caso da B3, a isenção de ISS em algumas linhas também ajuda”, afirma ele.

A data para votação em segundo turno ainda não foi definida e há a possibilidade de o tema não avançar, pontua.

Cresce o número de investidores

A B3 deu continuidade à trajetória de crescimento de investidores ativos no mercado de ações em julho. O número subiu 6,6% em relação ao mês anterior, totalizando 2.854.243 pessoas. Comparado com o mesmo período de 2019, houve um salto de 129,3%.