Superintendente de cripto da Venezuela está na lista de mais procurados dos EUA
O Departamento de Segurança Nacional em Nova York, do Serviço de Imigração e Controle Alfandegário (ICE, na sigla em inglês) dos EUA, anunciou ter acrescentado o superintendente venezuelano de criptoativos à lista de Mais Procurados.
Joselit de la Trinidad Ramírez Camacho é acusado de “ter profundas ligações políticas, sociais e econômicas a possíveis líderes do narcotráfico”. Ramírez Camacho fazia parte de um grupo de funcionários venezuelanos indiciados em março, junto com o presidente do país, Nicolás Maduro.
“Atualmente, Ramírez Camacho atua como o superintendente de criptomoedas e foi indiciado pelo Distrito Sul de Nova York por violações da Lei Emergencial de Poderes Econômicos (IEEPA) a Lei Kingpin, e outras sanções impostas pela Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA”, de acordo com uma declaração da agência.
Segundo o site do Serviço ICE, estão oferecendo até US$ 5 milhões por informações que possam resultar na apreensão de Ramírez Camacho.
A Venezuela apareceu nas manchetes em 2018 com a notícia de que estava criando uma criptomoeda apoiada pelo Estado, chamada petro.
O anúncio controverso fez com que os EUA condenassem o país por buscar formas de evitar os controles de capital. Na época, informações sobre a iniciativa foram publicadas pela “Superintendencia de los Criptoactivos de Venezuela” que, atualmente, possui uma conta inativa no Twitter.
A publicação mais recente na conta da Superintendencia data do dia 20 de junho de 2018, e é um retuíte de Carlos Vargas, que anteriormente foi o superintendente de cripto do país. O tuíte de Vargas destaca que Ramírez Camacho estava assumindo o cargo:
El mayor de los éxitos al compañero Joselit Ramírez, quien a partir de ahora llevará las riendas de esta institución que nació en Revolución para defender la soberanía económica del pueblo venezolano ¡Chávez vive!#UnAñoChambaJuvenil
— Carlos Vargas (@SupCarlosV) June 20, 2018