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Superintendente de cripto da Venezuela está na lista de mais procurados dos EUA

02 jun 2020, 14:03 - atualizado em 25 jun 2020, 23:41
A Venezuela continua sendo o alvo do governo americano em relação às suas atividades relacionadas a criptoativos, que os EUA julgam ser ilegais e ligadas a grupos de narcotráfico (Imagem: Freepik/www.slon.pics)

O Departamento de Segurança Nacional em Nova York, do Serviço de Imigração e Controle Alfandegário (ICE, na sigla em inglês) dos EUA, anunciou ter acrescentado o superintendente venezuelano de criptoativos à lista de Mais Procurados.

Joselit de la Trinidad Ramírez Camacho é acusado de “ter profundas ligações políticas, sociais e econômicas a possíveis líderes do narcotráfico”. Ramírez Camacho fazia parte de um grupo de funcionários venezuelanos indiciados em março, junto com o presidente do país, Nicolás Maduro.

“Atualmente, Ramírez Camacho atua como o superintendente de criptomoedas e foi indiciado pelo Distrito Sul de Nova York por violações da Lei Emergencial de Poderes Econômicos (IEEPA) a Lei Kingpin, e outras sanções impostas pela Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA”, de acordo com uma declaração da agência.

Segundo o site do Serviço ICE, estão oferecendo até US$ 5 milhões por informações que possam resultar na apreensão de Ramírez Camacho.

A Venezuela apareceu nas manchetes em 2018 com a notícia de que estava criando uma criptomoeda apoiada pelo Estado, chamada petro.

O anúncio controverso fez com que os EUA condenassem o país por buscar formas de evitar os controles de capital. Na época, informações sobre a iniciativa foram publicadas pela “Superintendencia de los Criptoactivos de Venezuela” que, atualmente, possui uma conta inativa no Twitter.

A publicação mais recente na conta da Superintendencia data do dia 20 de junho de 2018, e é um retuíte de Carlos Vargas, que anteriormente foi o superintendente de cripto do país. O tuíte de Vargas destaca que Ramírez Camacho estava assumindo o cargo: