Super Quarta se estende para mais um dia: Veja o que movimenta a quinta-feira (23)

Ontem, o Federal Reserve e o Banco Central anunciaram as últimas decisões sobre as suas políticas monetárias, sem surpreender muito o mercado.

Lá nos Estados Unidos, o Fed manteve a alta de 0,25 ponto percentual (pp) na taxa de juros, apesar do risco trazido pela crise bancária causada pela quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Credit Suisse.

Na ocasião, o presidente Jerome Powell destacou que o banco central americano avaliou uma pausa no aperto monetária, mas que a inflação segue muito elevada. Além disso, ele não descarta novos reajustes caso seja necessário. O mercado, por sua vez, já aposta em uma pausa a partir de maio.

Por aqui, o Banco Central manteve a Selic no patamar de 13,75% ao ano e o questionamento é quando a autoridade monetária vai começar a cortar a taxa básica. O BC segue dizendo que as expectativas inflacionárias estão desancoradas e que o governo precisa apresentar mais compromisso com a responsabilidade fiscal.

Mas a “Super Quarta” não terminou. Na verdade, ela virou uma “Super Quinta”. Isso porque o Banco da Inglaterra (BoE) também tem reunião marcada. As apostas são de manutenção ou então alta de 0,25 pp.

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Confira a agenda econômica desta quinta-feira (23)

Política

Em Brasília, o ministro Fernando Haddad segue em sua missão de expandir as conversas com as alas políticas sobre o novo arcabouço fiscal. O plano é apresentar o substituto do teto de gastos após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, na próxima semana.

Ontem, a ministra Simone Tebet, disse que, se o novo arcabouço fiscal for “bom”, o movimento de queda da Selic pode começar na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para o início de maio.

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