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SulAmérica: após tombo de 22%, não há nada capaz de recuperar ação no curto prazo

24 ago 2020, 18:03 - atualizado em 24 ago 2020, 18:03
De abril a junho de 2020, a companhia registrou um salto de 91% no lucro líquido após a participação de não controladores, chegando a um montante de R$ 498,3 milhões (Imagem: Divulgação)

A gestora de recursos Mirae Asset não vê mais espaço de valorização para a ação da SulAmérica (SULA11), que acumula uma queda de 22% no ano. Nem mesmo os resultados do segundo trimestre do ano mudaram a recomendação neutra, com preço-alvo indicado de R$ 48.

De abril a junho de 2020, a companhia registrou um salto de 91% no lucro líquido após a participação de não controladores, chegando a um montante de R$ 498,3 milhões.

A receita operacional cresceu 5%, para R$ 4,7 bilhões. O desempenho positivo do segmento de saúde e odontológico compensou a queda de gestão de recursos, previdência e de vida e acidentes pessoais.

“Vale destacar que a SulAmérica finalizou e julho o processo de alienação do negócio automóveis para a Allianz e passará a concentrar suas atividades para os segmentos de saúde, odontologia, vida e previdência”, comentou a Mirae.

Com a adoção das medidas de isolamento social para conter a disseminação da covid-19, a taxa de sinistralidade recuou 11,7 pontos percentuais, atingindo 69,1%. O resultado foi tão bom que a XP Investimentos ressaltou que ele não é sustentável.

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