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Sui (SUI): Conheça a criptomoeda criada por ex-funcionários da Meta (de novo)

04 maio 2023, 16:16 - atualizado em 04 maio 2023, 16:17
Sui SUI criptomoeda Meta Novi Diem
O fornecimento máximo será de 10 bilhões de SUI, sendo que 50% estará trancado em um fundo comunitário gerido pela Fundação Sui (Imagem: Sui/Reprodução)

Uma nova criptomoeda chegou ao mercado nesta quarta-feira (3). A Sui (SUI) foi criada por ex-funcionários do projeto Novi Finance, liderado pela Diem, o braço de blockchain da Meta, encerrado em 2022 por questões regulatórias.

A rede principal (Mainnet) entrou no ar com sucesso ontem. Após o projeto ser encerrado pela Meta, duas blockchains surgiram por duas equipes distintas e independentes: A Aptos (APT), lançada ano passado, e agora a Sui.

Conforme a equipe, o fornecimento máximo será de 10 bilhões de SUI, sendo que 50% estará trancado em um fundo comunitário gerido pela Fundação Sui, e utilizados para estratégias de negócios.

Aos varejistas, serão alocados apenas 600 milhões, ou 6% do fornecimento máximo da criptomoeda, seja por pré-venda ou em mercado secundário. O valor atual da criptomoeda é de US$ 1,3. Os investidores que receberão criptomoedas no pré-lançamento estão vendendo no secundário, resultando na queda do ativo em cerca de 70%.

(Imagem: Messari/Montagem Crypto Times)

Desde seu lançamento, ontem, grandes corretoras já listaram a criptomoeda. Entre elas, Binance, KuCoin, Bitfinex, Kraken e o Mercado Bitcoin sendo a primeira corretora no Brasil a oferecer SUI.

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Que é e quem está por trás da Sui (SUI)?

O blockchain da Sui é de primeira camada, ou seja, possui uma rede e ecossistema próprio onde as taxas são pagas em criptomoedas SUI e terá como concorrentes Ethereum, Solana, Avalanche e Aptos.

A Mysten Labs é o colaborador e equipe por trás da Sui. Foi fundada em 2021 pelos ex-líderes do projeto Novi, Evan Cheng, Adeniyi Abiodun, Sam Blackshear, George Danezis e Kostas Chalkias.

Juntos, os fundadores têm experiência em pesquisa e produto em compiladores de linguagem de software, análise estática (segurança de programação), sistemas distribuídos, criptografia e computação em nuvem, abrangendo empresas como Apple, Oracle, Microsoft, R3 e Facebook.

É possível gerar renda passiva por ser um validador da rede Sui. O motivo é que, a rede utiliza um algoritmo de consenso (mecanismo para validar as transações) chamada dPoS, ou delegação de prova de aposta.

Nesse modelo, você pode delegar suas criptomoedas, ou emprestar elas, para quem um validador possa fazer o ‘trabalho pesado’. Ambos são recompensados de forma proporcional.

Maior escalabilidade

Os desenvolvedores também afirmam que a rede será mais rápida que seus competidores. Isso porque os validadores de Sui não agrupam transações em blocos como blockchains normais, ou bloco a bloco, como uma literal corrente de blocos na nuvem.

Em vez disso, eles validam as transações individualmente de forma simultânea, podendo validar diversas ao menos tempo. No final do processo, as transações obtêm um certificado de finalização e são validadas.

Segundo Sui, validar as transações individualmente diminui a latência da rede, uma vez que não seria preciso esperar juntá-las todas em um bloco, para, aí sim, validar aquele conjunto de informações.

Como as transações são agrupadas por objetos, os validadores podem processar as transações de diferentes objetos em paralelo, tanto entre si quanto em suas próprias máquinas (chamadas de “trabalhadores”).