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Sufoco financeiro: Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias

03 jul 2025, 9:19 - atualizado em 03 jul 2025, 9:19
oi oibr3
O Grupo Oi (OIBR3) entrou com pedido de recuperação judicial das suas subsidiárias Serede e Tahto. (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Grupo Oi (OIBR3) entrou com pedido de recuperação judicial das suas subsidiárias Serede e Tahto na 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em meio à pressão financeira enfrentada pela empresa de telecomunicações.

Segundo o fato relevante divulgado ao mercado nesta quinta-feira (3), o movimento faz parte do processo de reestruturação global do Grupo, visando preservar a continuidade das operações e viabilizar a reorganização econômico-financeira das sociedades.

Para isso, a companhia busca reforço de capital necessário e investimentos nas linhas de negócio remanescentes do Grupo Oi.

O anúncio vem na esteira da prorrogação do plano de saída do processo, informado ao mercado na terça-feira (2).

Oi busca estabilização operacional

Segundo a Oi, as medidas adotadas visam criar condições adequadas para a estabilização operacional e a proteção dos interesses dos credores, empregados e demais partes interessadas.

“A companhia reafirma sua confiança na capacidade operacional e comercial das sociedades, bem como na proposição e aprovação de um plano de recuperação judicial que permita a preservação de valor do Grupo Oi e a manutenção do nível dos serviços prestados aos seus clientes”, diz o documento.

No comunicado ao mercado na terça-feira, o Grupo — que inclui a Oi S.A.Portugal Telecom International Finance BV e Oi Brasil Holdings Cooperatief UA — apresentou proposta de aditamento do plano de recuperação judicial que pretende reduzir custos imediatos após a nova direção se deparar “com a frustração de algumas das premissas regulatórias, financeiras e mercadológicas adotadas pela antiga gestão”.

Um aditamento nada mais é do que o acréscimo de algo, nesse caso, para realizar alterações legais no plano da companhia.

Segundo o documento, a Oi tem três objetivos, sendo o primeiro a reestruturação das condições de pagamento dos credores trabalhistas e de certos quirografários (Classe I e III) para garantir a adequação entre a geração de caixa do Grupo Oi e o fluxo de pagamento dos referidos credores.

A proposta de aditamento passará por assembleia geração de credores, em data não informada, e deverá ser homologada pelo Juízo da Recuperação Judicial. Dessa maneira, pode passar por ajustes.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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