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Sucessão familiar: Jovens saem do tradicional e inovam nos negócios

06 jul 2019, 20:20 - atualizado em 06 jul 2019, 20:20
Somente cinco em cada 30 empresas chegam à 3ª geração na linha sucessória (Imagem: Pixabay)

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelaram que a grande maioria das empresas parte de um projeto familiar. No entanto, só 30% dos donos de negócios conseguem passar suas empresas aos descendentes. A parcela é ainda menor quando se trata de linhas sucessórias que chegam à 3ª geração: de 30 empresas, somente cinco alcançam o patamar.

Para Leandro Kamada, responsável pela área de Novos Negócios da Hirota, o maior desafio está em conciliar tradição e inovação.

“Preservar o legado criado pela família e, ao mesmo tempo, estar conectado com as novas tendências do mercado e o comportamento do consumidor para conseguir sobreviver e crescer no ambiente de extrema concorrência é desafiador”, revela o gerente de 28 anos.

Jorge Yamaniski Neto, gerente geral de Planejamento Estratégico da Osten Group de 27 anos, acredita que a dificuldade está em adquirir a confiança dos colaboradores, que costumam ser mais experientes.

“Tento mostrar constantemente que não ocupo tal cargo apenas por ser da família, mas também por ter competência para tais responsabilidades”, explica Neto.

O caso de Tatiana Takikawa, de 39 anos, é diferente, mas igualmente desafiador. Aos 22 anos, Takikawa teve que assumir a gerência da distribuidora de máquinas e peças agrícolas Agro Assai após a morte do pai. Sua idade, somada ao fato de ser mulher em um ambiente majoritariamente masculino, foi um obstáculo que precisou enfrentar com o passar dos anos.

Para assegurar o futuro da empresa, os três executivos veem a necessidade de espaços que estimulem a troca de vivências, como é o caso da plataforma Lide Futuro, onde é possível participar de eventos de diferentes temáticas e compartilhar histórias de vida, inseguranças e resultados de trabalho.

“Focamos também em promover mais diversidade, incluindo mais mulheres nesse diálogo, garantindo seu protagonismo e transformando a plataforma em um grupo cada vez mais plural, capaz de trazer a real projeção da nova geração de líderes que conduzirá o país”, acrescenta Laís Macedo, CEO do Lide Futuro.

Outros pontos destacados por Kamada, Neto e Takikawa são a comunicação e o diálogo inter-geracional. Ter uma mentoria externa para analisar o andamento dos negócios também ajuda.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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