Ibovespa Subvariante da Omicron pode causar novo surto na África do Sul
Uma subvariante da cepa de coronavírus ômicron, conhecida como BA.2, está se espalhando rapidamente na África do Sul e pode causar uma segunda onda de infecções na crise atual, disse um dos principais cientistas do país.
BA.2 está causando preocupação já que estudos mostram que ela parece ser mais transmissível do que a cepa ômicron original, cuja descoberta foi anunciada pela África do Sul e Botsuana em novembro de 2021.
A pesquisa também mostra que infecções leves com qualquer uma das duas cepas podem não fornecer uma resposta imune robusta o suficiente para proteger contra outra infecção por ômicron.
Não há indícios de que a subvariante cause doenças mais graves, a julgar por surtos observados na Dinamarca e no Reino Unido.
A onda de infecções ômicron “pode acabar como um camelo”, diz Túlio de Oliveira, professor de bioinformática que administra instituições de sequenciamento de genes e aconselha o governo sobre a pandemia, durante uma apresentação na Universidade Stellenbosch na quarta-feira. “Uma onda com outra corcunda.”
Até agora a cepa infectou um número significativo de pessoas em sete das nove províncias da África do Sul, é dominante na região do Limpopo e está prestes a se tornar também em Gauteng, a província mais populosa, segundo a apresentação de Oliveira.
Ainda assim, embora a África do Sul tenha sido o primeiro país a vivenciar uma grande onda de ômicron, o número de infecções diminuiu.
Na terça-feira, o país registrou 3.085 novos casos, muito abaixo do recorde de quase 27.000 em 15 de dezembro.
A cepa ômicron original é significativamente mais transmissível do que variantes anteriores, como delta, mas parece causar doenças mais leves.
Oliveira esteve envolvido na descoberta da variante beta na África do Sul no final de 2020.
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